segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Angeologia

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Quem são os Anjos?

       São espíritos ministradores a serviço de Deus e por Ele criados. Podem assumir a forma material à semelhança de homem. São seres assexuados (sem sexo), inteligentes, gloriosos e poderosos. Não possuem os atributos de onisciência, onipresença e onipotência.



Existe um Anjo Acompanhando o Crente o Tempo Todo?


Há dois tipos de interpretação no Cristianismo:
       Os que acreditam haver um anjo da guarda permanentemente ao lado de cada crente para dar proteção. Estes, levam em conta as seguintes passagens:

“O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Salmos 34.7)

“Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão nas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra (Salmos 91.11-12)

“Vede, não desprezeis alguns destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai que está nos céus”(Mateus 18.10)

“E, conhecendo a voz de Pedro, de alegria não abriu a porta, mas, correndo para dentro, anunciou que Pedro estava à porta. E disseram-lhes: Estás fora de ti. Mas ela afirmava que assim era. E diziam: É o seu anjo.” (Atos 12.14-15).

       Os que acreditam que os anjos são enviados por Deus, para nos socorrer, sempre que há uma emergência ou uma situação que exija maiores cuidados. Argumentam que “acampar-se ao redor dos que o temem” (Salmos 34.7) não significa dizer que permaneçam o tempo todo ao nosso lado, mas que se encontram dispostos a intervir, quando necessário. No caso de Mateus 18.10, pode haver uma classe de anjos dedicados às crianças, mas esses anjos estão no céu, pois eles “vêem a face de Deus”. Com relação ao livramento de Pedro, nota-se que o anjo tão logo terminou sua missão apartou-se dele (Atos 12.10). Conforta-nos saber que os exércitos angelicais estão de prontidão para nos defender. São exemplos o caso de Daniel na cova dos leões (Daniel 6.22), de Pedro na prisão (Atos 12.7), de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego na fornalha ardente (Daniel 3.28), de Paulo e Silas na prisão (Atos 16.26). Não devemos contatar nosso anjo da guarda para obter instrução constante e direção espiritual. Nossa oração deve ser dirigida somente a Deus. Convém lembrar que os anjos do Senhor não aceitam qualquer tipo de adoração (Apocalipse 22.8-9). Os anjos recebem ordens de Deus; são todos eles

“espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação”(Hebreus 1.14).

Os Querubins da Arca da Aliança - Indicação para Adorarmos Imagens?

       "As imagens dos querubins na arca do concerto não eram adoradas (Êx 25.18). Não eram padroeiras dos hebreus, não intercediam por eles, nem eram a recordação de alguém que eles amavam. Eram ornamentos e simbolizavam a presença de Deus (Dt 10.1-3; 2 Cr 5.10; Hb 9.4-5)" (Bíblia Apologética).
       Acrescento: Os querubins não eram carregados em procissão; o povo não cantava louvores a eles; não eram coroados; não eram iluminados por meio de velas; não eram tocados e beijados; não eram reproduzidos para serem guardados em casa, em redoma, no pescoço, e colocados nas praças e em lugar de destaque; não havia fábricas de querubins com fins lucrativos; não eram colocados nas sinagogas. Mais: a igreja primitiva não precisou usar querubins nem qualquer tipo de imagens. O mesmo raciocínio serve para a serpente de metal, edificada no deserto. Foi destruída exatamente quando o povo se inclinava a adorá-la.

"Ele [rei Ezequias] tirou os altos, quebrou as estátuas, deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera; porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram de Neustã [hebraico: pedaço de bronze]" (2 Reis 18.4).

       Não houve outro que confiasse tanto no Senhor Deus... “Assim foi o Senhor com ele" (18.5-6). Podemos dizer que quanto mais o rei Ezequias destruísse imagens, mais demonstrava confiança no Senhor e mais o Senhor era com ele.
       As figuras do Antigo Testamento eram sombras das coisas futuras (Cl 2.17), mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo... Entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro...” (Hb 9.6-24).
       Portanto, as imagens devem ser queimadas, quebradas, feitas em pedaços e totalmente destruídas, porque para nada servem. Servem apenas para fomentar uma idolatria destruidora, que afasta o homem de Deus e o faz confiar mais em pedaços de pau, de mármore, pedra, gesso do que no Senhor.
       A proibição de Êxodo 20.4-5:

“Não farás PARA TI imagens de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus... Não te encurvarás a elas nem as servirás”  Êxodo 20.4-5

– inclui, de forma bem clara, as imagens de pessoas falecidas, dos anjos e da Trindade. “Para ti” significa para adoração particular. Por isso, a Palavra acrescenta que não devemos nos prostrar (“não te encurvarás”, isto é, não fazer gestos de reverência, tirar o chapéu, inclinar o corpo, ajoelhar-se). Encurvar-se ou ajoelhar-se é a mais visível manifestação de adoração. É a adoração interior, do coração, que se exterioriza.
       Em diversas praças das capitais brasileiras, há imagens esculpidas de homens públicos ou de feitos históricos. Deus não as proíbe, exceto se forem adoradas como deuses.

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