sábado, 16 de março de 2013

DESVENDANDO A PSICOLOGIA

Pergunta: "Como a psicologia se encaixa com o aconselhamento bíblico?"

Resposta: A psicologia secular, a qual se baseia principalmente nos ensinamentos de Sigmund Freud, Carl Jung e Carl Rogers, não se encaixa com o aconselhamento bíblico. Também não se encaixa o que é chamado de "aconselhamento cristão", uma vez que aconselhamento "cristão" tem a psicologia secular, e não a Bíblia, como a sua base. Isto não quer dizer que alguém que se chama de cristão não seja também um conselheiro bíblico, mas muitas vezes conselheiros cristãos usam a psicologia secular como o seu modo de ação.

A psicologia é definida como uma disciplina acadêmica que envolve o estudo científico dos processos mentais e de comportamento, bem como a aplicação desse conhecimento, para as várias esferas da atividade humana. A psicologia é humanista por natureza. O Humanismo afirma o valor e a dignidade de todos os povos com base na capacidade de determinar certo e errado através das qualidades humanas universais, especialmente a racionalidade. O Humanismo rejeita a fé que não se baseia na razão, mas se baseia no supernatural e na Bíblia. Portanto, a psicologia é a maneira do homem de tentar compreender e reparar o seu lado espiritual sem qualquer referência ou reconhecimento do espiritual. A Bíblia declara que a humanidade teve um início diferente do que qualquer outra coisa criada. O homem foi feito à imagem de Deus e Deus soprou no homem (e só no homem) o fôlego da vida, transformando-o em uma alma viva (Gênesis 1:26; 2:7). Na sua essência, a Bíblia trata da espiritualidade do homem, da sua queda em pecado no Jardim do Éden às consequências que se seguiram, particularmente no que diz respeito à sua relação com Deus. É o resultado da queda – o pecado- que nos separa de Deus e que exige um Redentor para restaurar essa relação.

A psicologia secular, por outro lado, baseia-se na ideia de que o homem é basicamente bom e a resposta para seus problemas reside dentro de si. Com a ajuda do psicoterapeuta, e muitas vezes do conselheiro cristão, o paciente se aprofunda no labirinto da sua própria mente e emoções e "lida com todos eles" a fim de sair do outro lado de uma forma mais saudável por ter descoberto a causa das suas dificuldades. A Bíblia, no entanto, pinta um quadro muito diferente da condição do homem. Ele está "mortos nos vossos delitos e pecados" (Efésios 2:1) e seu coração é "enganoso mais do que todas as coisas" (Jeremias 17:9). Ele é a vítima do que é chamado de "depravação total" (Romanos 3:10-23). Mergulhar em uma mente que está à procura da saúde mental é um exercício de futilidade muito semelhante a tentar encontrar uma rosa crescendo no fundo de uma fossa.

O homem foi criado inocente, mas pecou contra Deus. Esse pecado mudou o primeiro homem, Adão, e todos os que vieram depois dele. O resultado foi morte física e espiritual (Gênesis 2:17, 5: 5; Romanos 5:12, Efésios 2:1). A resposta para os problemas espirituais do homem é nascer de novo, quer dizer, estar espiritualmente vivo (João 3:3, 6-7; 1 Pedro 1:23). O homem nasce de novo ao confiar em Jesus Cristo. Confiar em Jesus significa compreender que Ele é único Filho de Deus e o Deus Filho (João 3:16, João 1:1-3). Significa entender e acreditar que Jesus pagou pelos nossos pecados quando morreu na cruz, e que Deus demonstrou ter aceitado Cristo como um sacrifício por nós ao ressuscitar Jesus dentre os mortos (Romanos 4:24-25).

Os conselheiros bíblicos, ao contrário de psicoterapeutas e muitos "conselheiros cristãos", enxergam a Bíblia – e só a Bíblia - como a fonte de uma abordagem abrangente e detalhada para compreender e aconselhar pessoas (2 Timóteo 3:15-17; 2 Pedro 1:4). O aconselhamento bíblico tem como objetivo deixar com que Deus fale por Si mesmo através da Sua Palavra, assim como aprender a manejar a Palavra da Verdade corretamente (2 Timóteo 2:15). Esse tipo de aconselhamento segue a Bíblia e procura ministrar o amor do Deus verdadeiro e vivo, amor este que lida com o pecado e produz obediência.

A psicoterapia e muito do aconselhamento cristão são baseados em necessidades. As necessidades de autoestima, de amor, de aceitação e de importância tendem a dominar. Acredita-se que se essas necessidades forem satisfeitas, as pessoas serão felizes, gentis e morais; se não forem satisfeitas, as pessoas serão miseráveis, odiosas e imorais. A Escritura ensina que é Deus, e não nós, quem muda os nossos desejos e que a verdadeira felicidade só pode ser encontrada através do desejo por Deus e de viver uma vida que lhe agrada. Se as pessoas almejam a autoestima, amor e significado, elas vão ser felizes se receberem o que querem e miseráveis se não, mas uma coisa é certa: elas continuarão focalizando-se em si mesmas em ambos os casos. Por outro lado, se as pessoas desejarem a Deus, o Seu reino, Sua sabedoria e a glória da ressurreição, elas serão realmente satisfeitas, alegres, obedientes e boas servas de Deus.

Embora psicoterapeutas seculares tentem ajudar o paciente a encontrar dentro de si mesmo o poder para satisfazer suas próprias necessidades, para a maioria dos psicólogos cristãos, Jesus Cristo é quem tem o poder para cuidar das necessidades e das feridas do psiquismo. O paciente é apenas convidado a perceber o quanto é amado por Deus, e a cruz demonstra apenas como ele é precioso para Deus, aumentando assim a sua autoestima e satisfazendo a sua necessidade de ser amado. Na Bíblia, portanto, Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus crucificado no lugar dos pecadores. O amor de Deus realmente acaba com a busca incessante da autoestima. Ele produz, em vez disso, uma grande e grata estima pelo Filho de Deus, o Cordeiro digno de louvor, o qual nos amou e deu a Sua vida por nós. O amor de Deus não atende às nossas luxúrias de ser amado como somos. Ao invés, Deus nos ama apesar de quem realmente somos e nos ensina a amar a Ele e ao próximo (1 João 4:7-5:3).

Quando uma pessoa pecaminosa procura por um psicólogo secular ou um conselheiro cristão a fim de satisfazer suas necessidades ou para alcançar felicidade, autoestima e satisfação, ela vai inevitavelmente sair desse aconselhamento se sentindo vazia. Jesus disse que temos que morrer para nós mesmos e nascer de novo. Quando nos aproximamos dEle, devemos ter a intenção de colocar de lado a velha natureza, não só consertá-la, e de nos vestir da nova natureza, a natureza que vive para Cristo e que procura servir a Ele e a outras pessoas por amor ao que Ele fez. Os conselheiros verdadeiramente bíblicos procuram ajudar os seus clientes a fazer justamente isso. Eles seguem a Bíblia e visualizam o aconselhamento como uma atividade pastoral cujo objetivo não é a autoestima, mas a santificação, quer dizer, crescimento em piedade e em viver à semelhança de Cristo.

A Psicologia e a Igreja Evangélica

 


          Na história da igreja evangélica, nada tem induzido os crentes ao abandono da fé na suficiência da Palavra de Deus mais do que a pseudociência do aconselhamento psicológico.
         Considerem o seguinte: a igreja evangélica é um serviço mais que tudo de referência no aconselhamento por psicólogos e psiquiatras. Muitas grandes igrejas possuem psicólogos licenciados em seu quadro de funcionários. As agências missionárias estão exigindo que os seus candidatos a missionários sejam avaliados e aprovados por psicólogos profissionais licenciados, antes de serem admitidos ao serviço. Psicólogos e conselheiros cristãos tornam-se sempre mais conhecidos e respeitados pelos evangélicos do que os pregadores e professores. Quem já não ouviu falar do psicólogo Dr. James Dobson?

         A maioria dos evangélicos está convencida de que a psicoterapia é científica e necessária para suprir o que falta na Bíblia, no que se refere às necessidades mentais, emocionais e comportamentais. Quando emprego o termo “psicoterapia”, estou me referindo ao aconselhamento psicológico, à psicologia clínica e à psiquiatria (não biológica). Posso também usar o termo “psicologia”. Reconheço que existem algumas áreas da psicologia que são claramente distintas da psicoterapia e devem ter mérito e valor científico, quero dizer, os campos que estudam a percepção, a inter-relação homem-máquina, a ergonomia, qualquer psicologia educacional, e assim por diante. Contudo, estas representam uma pequena porcentagem na indústria da psicologia, a qual afirma ter “insights” científicos  dentro da mente humana.

         Então, qual o problema com a psicoterapia? De acordo com numerosos estudos científicos, ela raramente funciona (e quando o faz é apenas superficialmente) sendo conhecida como prejudicial. A partir de uma perspectiva bíblica, ela é um engodo anticristão. Estas duas conclusões vão se tornar completamente óbvias à medida em que prosseguirmos.

         Em razão da significativa influência que tem tido na igreja, o caminho psicológico comparado ao caminho bíblico deveria ser assunto de interesse crítico para todos os que crêem ser a Palavra de Deus sua autoridade e que ela é totalmente suficiente para nos dar “tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude” (2 Pedro 1:3).



 

        Como comparar estes dois caminhos?




         Eles não poderiam ser mais opostos. As teorias básicas do aconselhamento psicológico são contraditórias ao que a Bíblia ensina sobre a natureza humana e a solução divina para os seus problemas mentais, emocionais e comportamentais. Os conceitos psicoterapêuticos  com relação à humanidade são intrinsecamente bons. A Bíblia diz que, exceto Jesus Cristo, não existe homem bom e que este foi nascido com uma natureza pecaminosa, “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23).

         O aconselhamento psicológico promove sempre a crença de que os problemas que afetam adversamente o bem estar mental e emocional da pessoa são determinados por circunstâncias fora da pessoa, tais como abuso de pais e o meio ambiente. A Bíblia diz que um coração humano maligno e suas escolhas pecaminosas é que são causadores dos problemas emocionais e comportamentais: “Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem” (Marcos 7:21-23).

         A psicoterapia tenta melhorar o ego através de conceitos, como amor próprio, auto-estima, auto-dignidade, auto-imagem, auto-atualização, etc.  A Bíblia ensina que o ego é o maior problema da humanidade e não a solução dos males que a afligem. Ela profeticamente identifica a principal solução mostrada no aconselhamento psicológico, o amor próprio, como o catalizador a uma vida de depravação: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos...” (2 Timóteo 3:1).

Ela nos ensina ainda que a reconciliação com Deus através de Jesus Cristo é o único meio do homem resolver os seus problemas mentais, emocionais e comportamentais relacionados ao pecado: “A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis” (Colossenses 1:21-22).

         A psicologia tem sabotado de muitos [cristãos] a fé no que se refere à suficiência da Bíblia. Visto como os psicólogos afirmam possuir “insights” dentro da natureza humana e também métodos para mudá-la, métodos esses que não se encontram na Bíblia, isso quer dizer que a Bíblia não é suficiente para aconselhar nem conduzir os crentes em suas necessidades mentais, emocionais e comportamentais. 

         A psicoterapia vendeu à igreja essa mentira de que a psicologia pode ser integrada à Bíblia. Isso deveria ser escandaloso para todo crente inteligente. Visto como a psicologia e a Bíblia estão fundamentalmente em oposição uma à outra, deveria ser óbvia a impossibilidade de uma real integração em seus ensinos. Além do mais, se a Bíblia [o Livro escrito por Deus] é insuficiente para englobar tudo o que diz respeito à vida e piedade, nesse caso os seres por Ele criados devem buscar em algum lugar o bem estar mental, emocional e comportamental. E como devem buscá-lo em algum lugar, então a afirmação que a Bíblia faz de ser autoridade, de ser infalível e suficiente, também é falsa!



 

         Como a psicoterapia tem influenciado a igreja?


         Seria de fato muito raro encontrar um sermão sem qualquer suposto “insight” de psicologia. Típica é a Igreja Willow Creek, perto de Chicago, cuja influência é nacional e internacional, através de suas 10.000 associações de membros de igrejas. Um pesquisador dos métodos  de crescimento das igrejas, o qual passou um ano em Willow Creek, observou: “[O Pr.] Hybels não apenas ensina princípios psicológicos como os usa como guias na interpretação da exegese da Escritura... O rei Davi teve uma crise de identidade, o apóstolo Paulo encorajou Timóteo a fazer auto-análise e Pedro tinha um problema de fronteiras”.  O livro recordista de vendas de Rick Warren - “Uma Vida Com Propósito” -  além da aceitação da psicologia na igreja, ainda inclui bobagens como “Sansão era co-dependente” e “A fraqueza de Gideão era sua baixa auto-estima e profunda insegurança”.

         Por que essa psicologização do Cristianismo? Ora, porque à igreja foram vendidas três idéias errôneas:

1. - A psicoterapia é um esforço científico

2. - O aconselhamento é somente para os profissionais.

3. - A psicologia cristã reconcilia a ciência com a fé.



Vamos dar uma olhada em cada uma destas:

Primeiro, a psicoterapia não é um esforço científico. Martin e Deidre Bobgan registram em seu livro “The End of Christian Psychology” (O Fim da Psicologia Cristã): “Tentando analisar  o status da psicologia, a Associação Americana de Psicologia nomeou o Dr. Sigmund Koch para planejar e direcionar um estudo subsidiado pela “National Science Foundation” (Fundação Nacional da Ciência). Esse estudo envolve oito eminentes eruditos analisando os fatos, teorias e métodos da psicologia. Os resultados desse extensivo esforço foram publicados numa série de sete volumes intitulada “Psychology: a Study of a Science” (Psicologia: um Estudo de Uma Ciência). O Dr. Koch resume as conclusão dessa plêiade nestas palavras: ‘Suponho que agora fica absoluta e finalmente óbvio que a psicologia não é uma ciência coerente’”.

O Dr. Carl Popper, considerado um dos maiores filósofos da ciência, depois de um completo estudo da psicoterapia, declarou: “Embora posando de ciência (a psicoterapia) tem de fato muito mais em comum com os mitos primitivos do que com a ciência (e) se assemelha mais com a astrologia do que a astronomia”.

Segundo,
o aconselhamento não é somente para profissionais. Graças a Freud, e a outros com antecedentes médicos, a psicoterapia possui termos e conceitos que dão a falsa impressão de que têm a ver com a ciência médica. Uma compreensão do termo “doença” é a chave para se entender essa ilusão.

Será que o processo mental de alguém, ou seja, o seu pensamento e comportamento podem ficar literalmente enfermos? Nossos cérebros, que são físicos, certamente podem, mas as nossas mentes, que não são físicas, não podem adoecer.  Nesse caso, o termo “mentalmente enfermo” está errado - é um mito. Além disso, com algumas exceções na área da psiquiatria, os psicoterapeutas não se referem aos problemas orgânicos nem físicos dos seus pacientes.

Então, o que fazem os psicoterapeutas? Ora, no máximo eles conversam com os pacientes e os escutam. O psiquiatra pesquisador Dr. Thomas Szasz nos revela: “Em linguagem clara, o que o paciente e o psiquiatra realmente fazem? Eles falam e escutam um ao outro. Sobre o que falam? Falando claramente, o paciente fala de si mesmo e o terapeuta fala do paciente... cada um tentando conduzir o outro a ver ou fazer coisas, de um certo modo”.

Entendo que a maioria dos evangélicos, quer esteja no púlpito ou nos bancos, pode, certamente, lidar com a média do aconselhamento - que se resume simplesmente em falar e escutar. [NT. - Em Tiago 5:16, lemos: “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis...”]. Contudo, poucos dentre nós são profissionais treinados. Não somos treinados adequadamente no sentido de falar e escutar, nem temos estudado teorias sobre o comportamento humano, as quais não passam de opiniões de homens ímpios.  Isso sem falar que existem mais de 500 sistemas de terapia e milhares de métodos técnicos (muitas vezes contraditórios e algumas vezes, altamente bizarros).

Então, não sendo profissionais, deixamos de possuir todo esse assim chamado conhecimento. Nesse caso, será que os profissionais não são mais efetivos do que os não profissionais no auxílio a pessoas com problemas psicológicos? Não!!!

Depois de ver uma pesquisa comparando profissionais treinados com os não treinados, os pesquisadores Truax e Mitchell registram: “Não há evidência alguma de que o costumeiro programa tradicional gradual tenha valor positivo no sentido de produzir terapeutas que possam oferecer melhor ajuda, comparados aos não profissionais”.

Considerem a conclusão  de um extenso projeto de pesquisa liderado pelo Dr. Joseph Durlack.

Acima de tudo, os resultados descobertos em estudos comparativos têm favorecido os não profissionais... Não houve diferenças significativas entre os auxiliadores, em 28 investigações; contudo, em 12 estudos feitos, os não profissionais foram significativamente mais efetivos. A chocante conclusão  dessas investigações comparativas é que os profissionais não possuem habilidades terapêuticas visivelmente superiores, quando comparados aos não profissionais. Além do mais, a educação em saúde mental, o treinamento e a experiência não são exigências necessárias a uma pessoa que presta ajuda mental.

O psicólogo Dr. Bernie Zibergeld escreveu em seu livro bestseller -The Shrinking of América: Miths of Psychological Changes”  (A Retração da América: Mitos das Mudanças Psicológicas) ... “A maior parte dos problemas enfrentados pelas pessoas seriam mais facilmente resolvidos com uma conversa com amigos, esposos, parentes ou alguém mais, que pareçam estar agindo bem, o que acreditamos estar fazendo parcamente... Se eu, pessoalmente, tivesse um problema de relacionamento e não pudesse resolvê-lo com o meu parceiro não sairia para ver essa retração. Olharia ao meu redor em busca do tipo de relação que admiro... É para isso que eu iria. Gosto que alguém me testemunhe pela sua vida que pode fazer isso.” [NT. - Trocando em miúdos: um bom testemunho cristão em vencer os obstáculos - pela fé em Cristo e no Seu poder - é o melhor testemunho que se pode oferecer a um irmão com problema].

Ora, esse é apenas o conselho de um homem que entende de psicoterapia. Contudo, nestes “tempos trabalhosos” para a igreja, muitos (e os números continuam crescendo) têm abandonado não apenas o “senso comum”, mas, o que é pior, eles têm descartado o seu mandato bíblico, que é ministrar um ao outro, através da Palavra de Deus e no poder do Espírito Santo. Foram intimidados pelos mitos e abandonaram a verdade. 

Finalmente, a psicologia cristã não pode reconciliar a ciência com a fé. Por que não? Porque a psicologia não é uma ciência e nem pode ser cristianizada. Sem dúvida, existem cristãos licenciados e psicoterapeutas profissionais, porém não em ramo ou afluente algum identificado como cristão.


         Considerem esta declaração representando a visão da “Christian Association for Psychological Studies” (Associação Cristã de Estudos Psicológicos)

         “Somos freqüentemente indagados e somos ‘psicólogos cristãos’... Somos cristãos psicólogos, mas no momento não existe qualquer psicologia cristã aceitável, que seja significativamente diferente da psicologia não cristã. É difícil concluir que estejamos funcionando de um modo fundamentalmente distinto dos colegas não cristãos... Bem como não existe uma teoria  aceitável, um modo de pesquisa ou uma metodologia de tratamento distintamente cristão”.

         Então, como agem os psicoterapeutas licenciados? Eles se aproveitam seletivamente dos conceitos aprendidos, durante a sua educação e treinamento seculares, e tentam integrá-los ao seu sistema de crença cristã.  Contudo, esses conceitos são todos antiéticos à maneira bíblica de ministrar os problemas de um crente, relacionados ao domínio do pecado e a viver uma vida frutífera e produtiva que agrade ao Senhor.

         É de admirar que um cristão se volte para essas teorias da sabedoria de humana, as quais foram concebidas por homens tão obviamente anticristãos. Freud considerava a religião como uma ilusão e ficou conhecido pelo seu ódio ao Cristianismo, o qual ele acreditava ter ensinos anti-semitas.  Outros, como Abraão Maslow,  e Carl Rogers, eram ostensivamente novaerenses e ocultistas. Mesmo assim, considerem a citação de um conceituado líder psicólogo cristão: “Sob a influência de psicólogos humanistas, como Carl Rogers e Abraão Maslow, muitos de nós cristãos temos começado a ver a nossa necessidade de amor proprio e auto-estima. Este é um foco bom e necessário”.

Não segundo as Escrituras! 

         O Livro de Neemias nos dá uma descrição do que está acontecendo na igreja. Neemias (cujo nome significa Iavé é o nosso confortador) tipifica o Espírito Santo. Deus o envia para reconstruir e fortificar Jerusalém. Sob a desculpa de ajudar Neemias, os inimigos de Israel tentam subverter a restauração. Inacreditavelmente, o sacerdote dá ao adversário Tobias um aposento dentro do Templo. É exatamente o que está acontecendo, hoje em dia, na igreja, com a assim chamada psicologia cristã.

         É muito séria essa psicologização da igreja? Embora ela esteja sendo devastadora, agora mesmo, a Escritura nos diz que ela excederá em muito o que se possa imaginar: “SABE, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te” (2 Timóteo 3:1-5).



17/02 por: admin 59 Comentários

O grave problema dos pastores que trocaram a Bíblia pela Psicologia



Nos últimos 20 anos tem se multiplicado assustadoramente o número de pastores que abandonaram as Escrituras Sagradas e o aconselhamento bíblico em detrimento ao estudo da psicologia e da psicanálise. Na verdade, boa parte dos líderes evangélicos acreditam ainda que inconscientemente, que a Palavra de Deus não é suficientemente capaz de sarar o coração ferido, sendo assim necessário a aplicação de técnicas terapeuticas bem como o auxílio de doutrinas psicológicas. Nesta perspectiva, tenho visto e testemunhado dezenas de pastores dedicando a maior parte de seu tempo tentando aprender aquilo que Freud e cia tem a dizer sobre o comportamento humano.
Bom, antes que seja apedrejado pelos psicólogos que me lêem, afirmo que considero a profissão de psicólogo extremamente importante em nossa sociedade, entretanto, ao contrário de outros segmentos, acredito que tanto o pastor como o teólogo deveriam priorizar exclusivamente o estudo das Sagradas Escrituras, como também da Teologia. No entanto, em virtude do relativismo de nosso tempo, onde o que mais se enfatiza é a satisfação pessoal, inúmeros lideres cristãos, das mais diversas denominações, tem abandonado o estudo sistemático da Palavra de Deus para dedicar-se ao estudo do comportamento humano, proporcionando com isso a “adequação” do evangelho de Cristo aos padrões humanistas deste tempo pós-moderno.
Ora, nestes últimos anos, o número de pastores interessados em psicologia aumentou consideravelmente. Em 2000, A revista Veja trouxe um artigo intitulado “A Bíblia no Divã”, mostrando que é cada vez maior o número de pastores que têm procurado os cursos de formação rápida de psicanálise tentando conciliar Freud com o Senhor Jesus Cristo.
Caro leitor, sinceramente fico a questionar qual o propósito desses pastores. Será que querem aprender como lidar com o ser humano usando concomitamente a Bíblia e Freud? Será que acreditam que através da psicanálise estão habilitados para a tarefa pastoral do aconselhamento?
Confesso que sinto-me profundamente entristecido em ver que homens de Deus têm abandonado a suficiência das Escrituras em detrimento aos ensinamentos da psicanálise. Ora, sem a menor sombra de dúvidas a Bíblia é fonte inesgotável, incomparável, insubstituível, indispensável, inequívoca, indiscutível de sabedoria.
As Escrituras Sagradas contém remédio para a psiquê. A Santa Palavra de Deus é o nosso maior e melhor manual de aconselhamento. Como bem disse o salmista: a Palavra de Deus é “perfeita e restaura a alma”; é “fiel e dá sabedoria aos símplices”; é correta e alegra o coração; é pura e “ilumina os olhos”. Seus ensinos são “mais desejáveis do que o ouro, mais do que muito ouro depurado”. Por meio dela, o povo de Deus é advertido, protegido do erro e de angústias, e, “em os guardar, há grande recompensa” (Sl 19.7-11).
Pense nisso!
 FONTES:
 www.gotquestions.org/.../psicologia-aconselhamento-biblico.html
 www.chamada.com.br/livraria/detalhes/?cod=AIPB
 solascriptura-tt.org/.../PsicologiaEIgrejaEvangelica-TAMcMahon.htm
 www.monergismo.com/textos/.../aconselhamento-psicologico_street....
 www.ibcu.org.br/escolabiblica/Escola%20Bíblica%20...
 www.pulpitocristao.com/.../o-grave-problema-dos-pastores-que-troca...
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