sábado, 16 de março de 2013

DESVENDANDO A PSICOLOGIA

Pergunta: "Como a psicologia se encaixa com o aconselhamento bíblico?"

Resposta: A psicologia secular, a qual se baseia principalmente nos ensinamentos de Sigmund Freud, Carl Jung e Carl Rogers, não se encaixa com o aconselhamento bíblico. Também não se encaixa o que é chamado de "aconselhamento cristão", uma vez que aconselhamento "cristão" tem a psicologia secular, e não a Bíblia, como a sua base. Isto não quer dizer que alguém que se chama de cristão não seja também um conselheiro bíblico, mas muitas vezes conselheiros cristãos usam a psicologia secular como o seu modo de ação.

A psicologia é definida como uma disciplina acadêmica que envolve o estudo científico dos processos mentais e de comportamento, bem como a aplicação desse conhecimento, para as várias esferas da atividade humana. A psicologia é humanista por natureza. O Humanismo afirma o valor e a dignidade de todos os povos com base na capacidade de determinar certo e errado através das qualidades humanas universais, especialmente a racionalidade. O Humanismo rejeita a fé que não se baseia na razão, mas se baseia no supernatural e na Bíblia. Portanto, a psicologia é a maneira do homem de tentar compreender e reparar o seu lado espiritual sem qualquer referência ou reconhecimento do espiritual. A Bíblia declara que a humanidade teve um início diferente do que qualquer outra coisa criada. O homem foi feito à imagem de Deus e Deus soprou no homem (e só no homem) o fôlego da vida, transformando-o em uma alma viva (Gênesis 1:26; 2:7). Na sua essência, a Bíblia trata da espiritualidade do homem, da sua queda em pecado no Jardim do Éden às consequências que se seguiram, particularmente no que diz respeito à sua relação com Deus. É o resultado da queda – o pecado- que nos separa de Deus e que exige um Redentor para restaurar essa relação.

A psicologia secular, por outro lado, baseia-se na ideia de que o homem é basicamente bom e a resposta para seus problemas reside dentro de si. Com a ajuda do psicoterapeuta, e muitas vezes do conselheiro cristão, o paciente se aprofunda no labirinto da sua própria mente e emoções e "lida com todos eles" a fim de sair do outro lado de uma forma mais saudável por ter descoberto a causa das suas dificuldades. A Bíblia, no entanto, pinta um quadro muito diferente da condição do homem. Ele está "mortos nos vossos delitos e pecados" (Efésios 2:1) e seu coração é "enganoso mais do que todas as coisas" (Jeremias 17:9). Ele é a vítima do que é chamado de "depravação total" (Romanos 3:10-23). Mergulhar em uma mente que está à procura da saúde mental é um exercício de futilidade muito semelhante a tentar encontrar uma rosa crescendo no fundo de uma fossa.

O homem foi criado inocente, mas pecou contra Deus. Esse pecado mudou o primeiro homem, Adão, e todos os que vieram depois dele. O resultado foi morte física e espiritual (Gênesis 2:17, 5: 5; Romanos 5:12, Efésios 2:1). A resposta para os problemas espirituais do homem é nascer de novo, quer dizer, estar espiritualmente vivo (João 3:3, 6-7; 1 Pedro 1:23). O homem nasce de novo ao confiar em Jesus Cristo. Confiar em Jesus significa compreender que Ele é único Filho de Deus e o Deus Filho (João 3:16, João 1:1-3). Significa entender e acreditar que Jesus pagou pelos nossos pecados quando morreu na cruz, e que Deus demonstrou ter aceitado Cristo como um sacrifício por nós ao ressuscitar Jesus dentre os mortos (Romanos 4:24-25).

Os conselheiros bíblicos, ao contrário de psicoterapeutas e muitos "conselheiros cristãos", enxergam a Bíblia – e só a Bíblia - como a fonte de uma abordagem abrangente e detalhada para compreender e aconselhar pessoas (2 Timóteo 3:15-17; 2 Pedro 1:4). O aconselhamento bíblico tem como objetivo deixar com que Deus fale por Si mesmo através da Sua Palavra, assim como aprender a manejar a Palavra da Verdade corretamente (2 Timóteo 2:15). Esse tipo de aconselhamento segue a Bíblia e procura ministrar o amor do Deus verdadeiro e vivo, amor este que lida com o pecado e produz obediência.

A psicoterapia e muito do aconselhamento cristão são baseados em necessidades. As necessidades de autoestima, de amor, de aceitação e de importância tendem a dominar. Acredita-se que se essas necessidades forem satisfeitas, as pessoas serão felizes, gentis e morais; se não forem satisfeitas, as pessoas serão miseráveis, odiosas e imorais. A Escritura ensina que é Deus, e não nós, quem muda os nossos desejos e que a verdadeira felicidade só pode ser encontrada através do desejo por Deus e de viver uma vida que lhe agrada. Se as pessoas almejam a autoestima, amor e significado, elas vão ser felizes se receberem o que querem e miseráveis se não, mas uma coisa é certa: elas continuarão focalizando-se em si mesmas em ambos os casos. Por outro lado, se as pessoas desejarem a Deus, o Seu reino, Sua sabedoria e a glória da ressurreição, elas serão realmente satisfeitas, alegres, obedientes e boas servas de Deus.

Embora psicoterapeutas seculares tentem ajudar o paciente a encontrar dentro de si mesmo o poder para satisfazer suas próprias necessidades, para a maioria dos psicólogos cristãos, Jesus Cristo é quem tem o poder para cuidar das necessidades e das feridas do psiquismo. O paciente é apenas convidado a perceber o quanto é amado por Deus, e a cruz demonstra apenas como ele é precioso para Deus, aumentando assim a sua autoestima e satisfazendo a sua necessidade de ser amado. Na Bíblia, portanto, Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus crucificado no lugar dos pecadores. O amor de Deus realmente acaba com a busca incessante da autoestima. Ele produz, em vez disso, uma grande e grata estima pelo Filho de Deus, o Cordeiro digno de louvor, o qual nos amou e deu a Sua vida por nós. O amor de Deus não atende às nossas luxúrias de ser amado como somos. Ao invés, Deus nos ama apesar de quem realmente somos e nos ensina a amar a Ele e ao próximo (1 João 4:7-5:3).

Quando uma pessoa pecaminosa procura por um psicólogo secular ou um conselheiro cristão a fim de satisfazer suas necessidades ou para alcançar felicidade, autoestima e satisfação, ela vai inevitavelmente sair desse aconselhamento se sentindo vazia. Jesus disse que temos que morrer para nós mesmos e nascer de novo. Quando nos aproximamos dEle, devemos ter a intenção de colocar de lado a velha natureza, não só consertá-la, e de nos vestir da nova natureza, a natureza que vive para Cristo e que procura servir a Ele e a outras pessoas por amor ao que Ele fez. Os conselheiros verdadeiramente bíblicos procuram ajudar os seus clientes a fazer justamente isso. Eles seguem a Bíblia e visualizam o aconselhamento como uma atividade pastoral cujo objetivo não é a autoestima, mas a santificação, quer dizer, crescimento em piedade e em viver à semelhança de Cristo.

A Psicologia e a Igreja Evangélica

 


          Na história da igreja evangélica, nada tem induzido os crentes ao abandono da fé na suficiência da Palavra de Deus mais do que a pseudociência do aconselhamento psicológico.
         Considerem o seguinte: a igreja evangélica é um serviço mais que tudo de referência no aconselhamento por psicólogos e psiquiatras. Muitas grandes igrejas possuem psicólogos licenciados em seu quadro de funcionários. As agências missionárias estão exigindo que os seus candidatos a missionários sejam avaliados e aprovados por psicólogos profissionais licenciados, antes de serem admitidos ao serviço. Psicólogos e conselheiros cristãos tornam-se sempre mais conhecidos e respeitados pelos evangélicos do que os pregadores e professores. Quem já não ouviu falar do psicólogo Dr. James Dobson?

         A maioria dos evangélicos está convencida de que a psicoterapia é científica e necessária para suprir o que falta na Bíblia, no que se refere às necessidades mentais, emocionais e comportamentais. Quando emprego o termo “psicoterapia”, estou me referindo ao aconselhamento psicológico, à psicologia clínica e à psiquiatria (não biológica). Posso também usar o termo “psicologia”. Reconheço que existem algumas áreas da psicologia que são claramente distintas da psicoterapia e devem ter mérito e valor científico, quero dizer, os campos que estudam a percepção, a inter-relação homem-máquina, a ergonomia, qualquer psicologia educacional, e assim por diante. Contudo, estas representam uma pequena porcentagem na indústria da psicologia, a qual afirma ter “insights” científicos  dentro da mente humana.

         Então, qual o problema com a psicoterapia? De acordo com numerosos estudos científicos, ela raramente funciona (e quando o faz é apenas superficialmente) sendo conhecida como prejudicial. A partir de uma perspectiva bíblica, ela é um engodo anticristão. Estas duas conclusões vão se tornar completamente óbvias à medida em que prosseguirmos.

         Em razão da significativa influência que tem tido na igreja, o caminho psicológico comparado ao caminho bíblico deveria ser assunto de interesse crítico para todos os que crêem ser a Palavra de Deus sua autoridade e que ela é totalmente suficiente para nos dar “tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude” (2 Pedro 1:3).



 

        Como comparar estes dois caminhos?




         Eles não poderiam ser mais opostos. As teorias básicas do aconselhamento psicológico são contraditórias ao que a Bíblia ensina sobre a natureza humana e a solução divina para os seus problemas mentais, emocionais e comportamentais. Os conceitos psicoterapêuticos  com relação à humanidade são intrinsecamente bons. A Bíblia diz que, exceto Jesus Cristo, não existe homem bom e que este foi nascido com uma natureza pecaminosa, “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23).

         O aconselhamento psicológico promove sempre a crença de que os problemas que afetam adversamente o bem estar mental e emocional da pessoa são determinados por circunstâncias fora da pessoa, tais como abuso de pais e o meio ambiente. A Bíblia diz que um coração humano maligno e suas escolhas pecaminosas é que são causadores dos problemas emocionais e comportamentais: “Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem” (Marcos 7:21-23).

         A psicoterapia tenta melhorar o ego através de conceitos, como amor próprio, auto-estima, auto-dignidade, auto-imagem, auto-atualização, etc.  A Bíblia ensina que o ego é o maior problema da humanidade e não a solução dos males que a afligem. Ela profeticamente identifica a principal solução mostrada no aconselhamento psicológico, o amor próprio, como o catalizador a uma vida de depravação: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos...” (2 Timóteo 3:1).

Ela nos ensina ainda que a reconciliação com Deus através de Jesus Cristo é o único meio do homem resolver os seus problemas mentais, emocionais e comportamentais relacionados ao pecado: “A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis” (Colossenses 1:21-22).

         A psicologia tem sabotado de muitos [cristãos] a fé no que se refere à suficiência da Bíblia. Visto como os psicólogos afirmam possuir “insights” dentro da natureza humana e também métodos para mudá-la, métodos esses que não se encontram na Bíblia, isso quer dizer que a Bíblia não é suficiente para aconselhar nem conduzir os crentes em suas necessidades mentais, emocionais e comportamentais. 

         A psicoterapia vendeu à igreja essa mentira de que a psicologia pode ser integrada à Bíblia. Isso deveria ser escandaloso para todo crente inteligente. Visto como a psicologia e a Bíblia estão fundamentalmente em oposição uma à outra, deveria ser óbvia a impossibilidade de uma real integração em seus ensinos. Além do mais, se a Bíblia [o Livro escrito por Deus] é insuficiente para englobar tudo o que diz respeito à vida e piedade, nesse caso os seres por Ele criados devem buscar em algum lugar o bem estar mental, emocional e comportamental. E como devem buscá-lo em algum lugar, então a afirmação que a Bíblia faz de ser autoridade, de ser infalível e suficiente, também é falsa!



 

         Como a psicoterapia tem influenciado a igreja?


         Seria de fato muito raro encontrar um sermão sem qualquer suposto “insight” de psicologia. Típica é a Igreja Willow Creek, perto de Chicago, cuja influência é nacional e internacional, através de suas 10.000 associações de membros de igrejas. Um pesquisador dos métodos  de crescimento das igrejas, o qual passou um ano em Willow Creek, observou: “[O Pr.] Hybels não apenas ensina princípios psicológicos como os usa como guias na interpretação da exegese da Escritura... O rei Davi teve uma crise de identidade, o apóstolo Paulo encorajou Timóteo a fazer auto-análise e Pedro tinha um problema de fronteiras”.  O livro recordista de vendas de Rick Warren - “Uma Vida Com Propósito” -  além da aceitação da psicologia na igreja, ainda inclui bobagens como “Sansão era co-dependente” e “A fraqueza de Gideão era sua baixa auto-estima e profunda insegurança”.

         Por que essa psicologização do Cristianismo? Ora, porque à igreja foram vendidas três idéias errôneas:

1. - A psicoterapia é um esforço científico

2. - O aconselhamento é somente para os profissionais.

3. - A psicologia cristã reconcilia a ciência com a fé.



Vamos dar uma olhada em cada uma destas:

Primeiro, a psicoterapia não é um esforço científico. Martin e Deidre Bobgan registram em seu livro “The End of Christian Psychology” (O Fim da Psicologia Cristã): “Tentando analisar  o status da psicologia, a Associação Americana de Psicologia nomeou o Dr. Sigmund Koch para planejar e direcionar um estudo subsidiado pela “National Science Foundation” (Fundação Nacional da Ciência). Esse estudo envolve oito eminentes eruditos analisando os fatos, teorias e métodos da psicologia. Os resultados desse extensivo esforço foram publicados numa série de sete volumes intitulada “Psychology: a Study of a Science” (Psicologia: um Estudo de Uma Ciência). O Dr. Koch resume as conclusão dessa plêiade nestas palavras: ‘Suponho que agora fica absoluta e finalmente óbvio que a psicologia não é uma ciência coerente’”.

O Dr. Carl Popper, considerado um dos maiores filósofos da ciência, depois de um completo estudo da psicoterapia, declarou: “Embora posando de ciência (a psicoterapia) tem de fato muito mais em comum com os mitos primitivos do que com a ciência (e) se assemelha mais com a astrologia do que a astronomia”.

Segundo,
o aconselhamento não é somente para profissionais. Graças a Freud, e a outros com antecedentes médicos, a psicoterapia possui termos e conceitos que dão a falsa impressão de que têm a ver com a ciência médica. Uma compreensão do termo “doença” é a chave para se entender essa ilusão.

Será que o processo mental de alguém, ou seja, o seu pensamento e comportamento podem ficar literalmente enfermos? Nossos cérebros, que são físicos, certamente podem, mas as nossas mentes, que não são físicas, não podem adoecer.  Nesse caso, o termo “mentalmente enfermo” está errado - é um mito. Além disso, com algumas exceções na área da psiquiatria, os psicoterapeutas não se referem aos problemas orgânicos nem físicos dos seus pacientes.

Então, o que fazem os psicoterapeutas? Ora, no máximo eles conversam com os pacientes e os escutam. O psiquiatra pesquisador Dr. Thomas Szasz nos revela: “Em linguagem clara, o que o paciente e o psiquiatra realmente fazem? Eles falam e escutam um ao outro. Sobre o que falam? Falando claramente, o paciente fala de si mesmo e o terapeuta fala do paciente... cada um tentando conduzir o outro a ver ou fazer coisas, de um certo modo”.

Entendo que a maioria dos evangélicos, quer esteja no púlpito ou nos bancos, pode, certamente, lidar com a média do aconselhamento - que se resume simplesmente em falar e escutar. [NT. - Em Tiago 5:16, lemos: “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis...”]. Contudo, poucos dentre nós são profissionais treinados. Não somos treinados adequadamente no sentido de falar e escutar, nem temos estudado teorias sobre o comportamento humano, as quais não passam de opiniões de homens ímpios.  Isso sem falar que existem mais de 500 sistemas de terapia e milhares de métodos técnicos (muitas vezes contraditórios e algumas vezes, altamente bizarros).

Então, não sendo profissionais, deixamos de possuir todo esse assim chamado conhecimento. Nesse caso, será que os profissionais não são mais efetivos do que os não profissionais no auxílio a pessoas com problemas psicológicos? Não!!!

Depois de ver uma pesquisa comparando profissionais treinados com os não treinados, os pesquisadores Truax e Mitchell registram: “Não há evidência alguma de que o costumeiro programa tradicional gradual tenha valor positivo no sentido de produzir terapeutas que possam oferecer melhor ajuda, comparados aos não profissionais”.

Considerem a conclusão  de um extenso projeto de pesquisa liderado pelo Dr. Joseph Durlack.

Acima de tudo, os resultados descobertos em estudos comparativos têm favorecido os não profissionais... Não houve diferenças significativas entre os auxiliadores, em 28 investigações; contudo, em 12 estudos feitos, os não profissionais foram significativamente mais efetivos. A chocante conclusão  dessas investigações comparativas é que os profissionais não possuem habilidades terapêuticas visivelmente superiores, quando comparados aos não profissionais. Além do mais, a educação em saúde mental, o treinamento e a experiência não são exigências necessárias a uma pessoa que presta ajuda mental.

O psicólogo Dr. Bernie Zibergeld escreveu em seu livro bestseller -The Shrinking of América: Miths of Psychological Changes”  (A Retração da América: Mitos das Mudanças Psicológicas) ... “A maior parte dos problemas enfrentados pelas pessoas seriam mais facilmente resolvidos com uma conversa com amigos, esposos, parentes ou alguém mais, que pareçam estar agindo bem, o que acreditamos estar fazendo parcamente... Se eu, pessoalmente, tivesse um problema de relacionamento e não pudesse resolvê-lo com o meu parceiro não sairia para ver essa retração. Olharia ao meu redor em busca do tipo de relação que admiro... É para isso que eu iria. Gosto que alguém me testemunhe pela sua vida que pode fazer isso.” [NT. - Trocando em miúdos: um bom testemunho cristão em vencer os obstáculos - pela fé em Cristo e no Seu poder - é o melhor testemunho que se pode oferecer a um irmão com problema].

Ora, esse é apenas o conselho de um homem que entende de psicoterapia. Contudo, nestes “tempos trabalhosos” para a igreja, muitos (e os números continuam crescendo) têm abandonado não apenas o “senso comum”, mas, o que é pior, eles têm descartado o seu mandato bíblico, que é ministrar um ao outro, através da Palavra de Deus e no poder do Espírito Santo. Foram intimidados pelos mitos e abandonaram a verdade. 

Finalmente, a psicologia cristã não pode reconciliar a ciência com a fé. Por que não? Porque a psicologia não é uma ciência e nem pode ser cristianizada. Sem dúvida, existem cristãos licenciados e psicoterapeutas profissionais, porém não em ramo ou afluente algum identificado como cristão.


         Considerem esta declaração representando a visão da “Christian Association for Psychological Studies” (Associação Cristã de Estudos Psicológicos)

         “Somos freqüentemente indagados e somos ‘psicólogos cristãos’... Somos cristãos psicólogos, mas no momento não existe qualquer psicologia cristã aceitável, que seja significativamente diferente da psicologia não cristã. É difícil concluir que estejamos funcionando de um modo fundamentalmente distinto dos colegas não cristãos... Bem como não existe uma teoria  aceitável, um modo de pesquisa ou uma metodologia de tratamento distintamente cristão”.

         Então, como agem os psicoterapeutas licenciados? Eles se aproveitam seletivamente dos conceitos aprendidos, durante a sua educação e treinamento seculares, e tentam integrá-los ao seu sistema de crença cristã.  Contudo, esses conceitos são todos antiéticos à maneira bíblica de ministrar os problemas de um crente, relacionados ao domínio do pecado e a viver uma vida frutífera e produtiva que agrade ao Senhor.

         É de admirar que um cristão se volte para essas teorias da sabedoria de humana, as quais foram concebidas por homens tão obviamente anticristãos. Freud considerava a religião como uma ilusão e ficou conhecido pelo seu ódio ao Cristianismo, o qual ele acreditava ter ensinos anti-semitas.  Outros, como Abraão Maslow,  e Carl Rogers, eram ostensivamente novaerenses e ocultistas. Mesmo assim, considerem a citação de um conceituado líder psicólogo cristão: “Sob a influência de psicólogos humanistas, como Carl Rogers e Abraão Maslow, muitos de nós cristãos temos começado a ver a nossa necessidade de amor proprio e auto-estima. Este é um foco bom e necessário”.

Não segundo as Escrituras! 

         O Livro de Neemias nos dá uma descrição do que está acontecendo na igreja. Neemias (cujo nome significa Iavé é o nosso confortador) tipifica o Espírito Santo. Deus o envia para reconstruir e fortificar Jerusalém. Sob a desculpa de ajudar Neemias, os inimigos de Israel tentam subverter a restauração. Inacreditavelmente, o sacerdote dá ao adversário Tobias um aposento dentro do Templo. É exatamente o que está acontecendo, hoje em dia, na igreja, com a assim chamada psicologia cristã.

         É muito séria essa psicologização da igreja? Embora ela esteja sendo devastadora, agora mesmo, a Escritura nos diz que ela excederá em muito o que se possa imaginar: “SABE, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te” (2 Timóteo 3:1-5).



17/02 por: admin 59 Comentários

O grave problema dos pastores que trocaram a Bíblia pela Psicologia



Nos últimos 20 anos tem se multiplicado assustadoramente o número de pastores que abandonaram as Escrituras Sagradas e o aconselhamento bíblico em detrimento ao estudo da psicologia e da psicanálise. Na verdade, boa parte dos líderes evangélicos acreditam ainda que inconscientemente, que a Palavra de Deus não é suficientemente capaz de sarar o coração ferido, sendo assim necessário a aplicação de técnicas terapeuticas bem como o auxílio de doutrinas psicológicas. Nesta perspectiva, tenho visto e testemunhado dezenas de pastores dedicando a maior parte de seu tempo tentando aprender aquilo que Freud e cia tem a dizer sobre o comportamento humano.
Bom, antes que seja apedrejado pelos psicólogos que me lêem, afirmo que considero a profissão de psicólogo extremamente importante em nossa sociedade, entretanto, ao contrário de outros segmentos, acredito que tanto o pastor como o teólogo deveriam priorizar exclusivamente o estudo das Sagradas Escrituras, como também da Teologia. No entanto, em virtude do relativismo de nosso tempo, onde o que mais se enfatiza é a satisfação pessoal, inúmeros lideres cristãos, das mais diversas denominações, tem abandonado o estudo sistemático da Palavra de Deus para dedicar-se ao estudo do comportamento humano, proporcionando com isso a “adequação” do evangelho de Cristo aos padrões humanistas deste tempo pós-moderno.
Ora, nestes últimos anos, o número de pastores interessados em psicologia aumentou consideravelmente. Em 2000, A revista Veja trouxe um artigo intitulado “A Bíblia no Divã”, mostrando que é cada vez maior o número de pastores que têm procurado os cursos de formação rápida de psicanálise tentando conciliar Freud com o Senhor Jesus Cristo.
Caro leitor, sinceramente fico a questionar qual o propósito desses pastores. Será que querem aprender como lidar com o ser humano usando concomitamente a Bíblia e Freud? Será que acreditam que através da psicanálise estão habilitados para a tarefa pastoral do aconselhamento?
Confesso que sinto-me profundamente entristecido em ver que homens de Deus têm abandonado a suficiência das Escrituras em detrimento aos ensinamentos da psicanálise. Ora, sem a menor sombra de dúvidas a Bíblia é fonte inesgotável, incomparável, insubstituível, indispensável, inequívoca, indiscutível de sabedoria.
As Escrituras Sagradas contém remédio para a psiquê. A Santa Palavra de Deus é o nosso maior e melhor manual de aconselhamento. Como bem disse o salmista: a Palavra de Deus é “perfeita e restaura a alma”; é “fiel e dá sabedoria aos símplices”; é correta e alegra o coração; é pura e “ilumina os olhos”. Seus ensinos são “mais desejáveis do que o ouro, mais do que muito ouro depurado”. Por meio dela, o povo de Deus é advertido, protegido do erro e de angústias, e, “em os guardar, há grande recompensa” (Sl 19.7-11).
Pense nisso!
 FONTES:
 www.gotquestions.org/.../psicologia-aconselhamento-biblico.html
 www.chamada.com.br/livraria/detalhes/?cod=AIPB
 solascriptura-tt.org/.../PsicologiaEIgrejaEvangelica-TAMcMahon.htm
 www.monergismo.com/textos/.../aconselhamento-psicologico_street....
 www.ibcu.org.br/escolabiblica/Escola%20Bíblica%20...
 www.pulpitocristao.com/.../o-grave-problema-dos-pastores-que-troca...
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AMASIADOS


Amasiados - Qual a Posição da Igreja?
 

IMPLICAÇÕES ECLESIÁSTICAS QUANTO A RECEPÇÃO DE PESSOAS AMASIADAS NA MEMBRESIA DA IGREJA
 
Textos bíblicos: Ef. 5. 22-33; 2 Cor. 11.2; João 4.16-18; Fil. 4.8
Com o afrouxamento do casamento, tornou-se comum a união conjugal sem um ato formal. Com isso, surge uma tendência das nossas igrejas se adaptarem à situação, principalmente porque outras Igrejas modernas já se adaptaram, aceitando, naturalmente, pessoas amasiadas como participantes efetivos de sua membresia.
 
O assunto tem sido pouco estudado entre nós. A Ordem dos Pastores do Brasil, secção de São Paulo e Rio de Janeiro, não possuem nenhum trabalho sobre o assunto.
 
Para firmarmos uma posição sobre este assunto, teremos que tentar responder certas perguntas fundamentais, como: 1 - O que é casamento? 2 - Que tipo de casamento a Bíblia aprova? 3 - Que tipo de exigências as Igrejas do Novo Testamento faziam para a sua membresia?
 
Na consideração deste assunto, teremos que partir, antes de mais nada, para uma breve recapitulação histórica do casamento, tanto na história profana, como no Velho e no Novo Testamento.
 
E é o que faremos a seguir: O Casamento na História das Civilizações - Um breve passeio pela história profana, mostra que o assunto não é bem definido. Will Durant, um historiador ateu, mas considerado pelos críticos um dos mais imparciais em termos de história e documentário, começa seu relato dizendo que "casamento é a associação do macho e da fêmea para fins de proliferação". E diz mais à frente que quem inventou o casamento foram os animais (História da Civilização, Will Durant, Vol. I, pp.41/42). Will Durant, naturalmente, não crê na Bíblia e não aceita a idéia original do casamento, que foi instituído por Deus com toda a exuberância que o ato merece. E, na verdade, os animais "descobriram" e não inventaram - não o casamento, mas o "acasalamento". Aliás, acasalamento é o que muitos seres humanos estão fazendo hoje.
 
No seu relato, Will Durant traz algumas informações interessantes: Em Futuna e Havaí, a maior parte dos nativos não se casavam, pelo menos no tempo deste historiador. Os Lubus, juntavam-se indiscriminadamente sem qualquer concepção de casamento. Certas tribos de Bornéu, são sexualmente livres como os pássaros. Na primitiva Rússia, os homens se utilizavam das mulheres sem qualquer distinção e nenhuma mulher tinha um macho fixo. Os pigmeus africanos não conheciam o casamento, e seguiam simplesmente seu instinto. Um bloco de informações de Durant vale a pena citar na íntegra: "Uma variedade de uniões experimentais veio substituir a ligação indeterminada. Entre os nativos de Orang-Sakai a moça ficava algum tempo com cada homem da tribo, passando de um para outro até voltar ao primeiro. Entre os iacutos da Sibéria, os botocudos da América do Sul, as classes baixas do Tibé e outros povos, o casamento era completamente experimental, e rompia-se por vontade de qualquer dos cônjuges, sem que fossem precisas justificações. Entre os damaras, segundo Francis Galton, "a esposa era trocada semanalmente". Nos bailes a "mulher passava de homem a homem, e por sua própria vontade deixava um marido por outro. Jovens, ainda meninas de pouco mais de 10 anos, tinham, muitas vezes, quatro ou cinco maridos, e todos ainda vivos". A palavra original para casamento do Havaí, significa experiência. Nos taitianos, há um século, quando não havia filhos, as uniões eram livres e dissolúveis à vontade; e se vinha prole, os pais ou a destruíam sem nenhuma condenação social, ou criavam-na e ficavam morando juntos; o homem comprometia-se a sustentar a mulher em troca dos trabalhos de mãe que ela iria ter" (Ob. Cit., vol. I, p. 42).
 
Will Durant entende que o que fez os seres humanos deixarem a poligamia e organizarem mais o ato do casamento foi o fator econômico. Foi ficando difícil a um homem sustentar várias mulheres e todas as implicações desse tipo de união. Também foram surgindo problemas de propriedade e herança, com a melhora dos valores sociais do mundo. Isto levou os seres humanos a adotarem uma só mulher e procurar desenvolver com ela todo o empreendimento da família.
 
LUZES DA IDADE MEDIEVAL E DA RENASCENÇA
Um trabalho de 18 páginas preparado por Kirsti S. Thomas, de Seatle, e publicado na Internet, traz interessantes informações sobre o casamento, principalmente de suas formalidades.
 
Dentre outras, anotamos as seguintes idéias, em resumo: Apesar de tratar do casamento na idade Média e Renascença, ele começa por dar a mais clássica definição de casamento. Ele começa por perguntar: O que faz um casamento ser casamento ou, o que faz uma união ser casamento (isto é, que ação um casal precisa demonstrar para que a sociedade os reconheça como marido e mulher). E então anota a definição do New Shorter Oxford Dictionary: "Legalmente reconhecida a união pessoal realizada por um homem e uma mulher, com a intenção de viver junto e ter relação sexual, e implicando propriedade e direitos de herança".
 
O historiador francês Georges Duby, diz: "Casamento, o que é necessário que seja aberto, público, e cerimonial... está no centro do todo sistema de valores, na junção entre o material e o espiritual. Ele regula a transmissão de riquezas de uma geração para outra... porque casamento também regula atividade sexual para procriação, ele pertence ao reino do que é profano e do que é sagrado (The Knight).
 
De um lado, casamento é secular porque envolve transferência de propriedade. Por outro lado, é sagrado porque pode resultar em procriação, e porque os laços entre marido e mulher espelha os laços entre o ser humano e o divino.
 
Em termos cristãos, a relação marido/mulher é análogo à relação entre Cristo e a Igreja. A dupla natureza sagrada/secular tem um impacto definido no desenvolvimento da filosofia e dos costumes do casamento.
 
Os diversos segmentos dessa época, que gravitavam entre casamento com a intervenção Igreja, com a presença de um sacerdote e entre o casamento como um ato público, sem a intervenção da Igreja, marcam ponto, no século XVII, com a opinião de John Donne, em 1621, que dizia: "Sendo o casamento é um contrato civil, ele tem que ser público, e deve ter testemunho de homens. Sendo um contrato religioso, ele tem que ter a bênção do sacerdote" (Kirsti S. Thomas, não publicado).
 
O passo mais decisivo para o casamento civil, veio com a Reforma Protestante, principalmente com a influência de Martinho Lutero. Ele dizia: "Regulamento do casamento é da alçada da autoridade civil e não da Igreja" (ob. Cit.). Mas ele concordava que a Igreja poderia dar bênção a quem se casasse dentro do rito básico (1529).
 
Nota-se, portanto, que o casamento na história só começou a atingir o ideal quando veio o expediente civil, para que fosse devidamente oficializado e reconhecido pela sociedade. Dizemos: "começou", porque, ao lado da oficialização para reconhecimento e garantir direitos e deveres, deve haver o fator espiritual, isto é, o modelo do Éden, com a presença de Deus.
 
O Casamento no Velho Testamento - O que temos no Gênesis a respeito do primeiro casamento, é algo de mais elevado. Deus instituiu o casamento e realizou, pessoalmente, a primeira cerimônia. Como não havia ainda sociedade além de Adão e Eva, o fator civil era desnecessário. Mesmo assim, o ato foi público, isto é, aberto. Depois que o homem se afastou do Éden e da presença de Deus, o casamento, bem assim outros valores do ser humano, retrocederam e tiveram que recomeçar por sua própria conta.
 
A fonte que temos sobre o assunto é o Velho Testamento que, no entanto, não nos dá detalhes sobre muita coisa do casamento. Dentre outras, colhemos as seguintes informações:
 
Os pais cuidavam do casamento dos filhos:
Gen. 24; Juizes 14.1-4;
O casamento se dava freqüentemente dentro da mesma família:
Ex. 34.12-15; Deut. 7.3,4;
Em certa fase, persistiu a prática da captura da esposa pelo homem, principalmente durante a guerra:
Deut. 21.10
Mais tarde, a compra da esposa e o dote:
Ex. 22.16 x Deut. 22.29;
Era usual também, dar a filha mais velha primeiro e a mais nova depois, mesmo pagando por ambas. É o exemplo de Jacó: Gen. 29.26.
 
Não se encontra, no Velho Testamento, nenhum detalhe sobre o ato legal e formal do casamento. Infere-se que a legalização dava-se pela publicidade do ato e pelo testemunho.
 
No caso do testemunho, vemos que Boaz, para formalizar o seu casamento com Rute fê-lo publicamente diante de anciãos do povo, e tomou 10 homens como testemunha do fato (Rute 4.1-12). O ato de trocar os sapatos era o costume da época dos Juizes (4.7). Em geral, era o ato público que legalizava ou oficializava o casamento, para que fosse reconhecido: Uma festa na casa da noiva (Gen. 24; Juizes 14; Acompanhamento da noiva até à casa do noivo, com cantos e regozijos (Jer. 7.34; 16.9, 25.10) A noiva era escoltada por moças virgens até a câmara nupcial Em alguns casos, o acompanhamento levava tochas ou lâmpadas, com ramos de murta e grinaldas de flores. Este costume parecia perdurar nos dias de Jesus, daí sua parábola das 10 virgens (Ver Owen C. Whitehouse - Costumes Orientais - Antigüidades Bíblicas).
 
Naturalmente, escribas do Rei de tempos em tempos anotavam dados das famílias, pois se primava pelas genealogias. No Velho Testamento, como se pode notar, tolerava-se a bigamia. Inicialmente, um homem podia ter várias esposas no mesmo pé de igualdade, havendo apenas diferença de preferência do marido. Mais tarde, surgiu a figura da esposa principal e da secundária, chamada concubina, como era o caso de Abraão, de Davi, de Salomão e outros.
 
O Casamento no Novo Testamento - No Novo Testamento, no que se refere aos cristãos judeus, os costumes eram os mesmos dos últimos tempos do Velho Testamento. A parábola das dez virgens contada por Jesus, mostra isto (Mat. 25).
 
As alegorias pintadas por João no Apocalipse, reforçam esta idéia. Em virtude do surgimento da Sinagoga durante o cativeiro babilônico, o Rabino passou a participar dos cerimoniais.
 
Entre os gentios, os costumes de casamento variavam muito de acordo com as religiões pagãs.
 
Não há nada específico no N.T. a respeito das exigências da Igreja sobre as formalidades do casamento. Ele trata sempre o casamento como fato existente e consumado. Há restrições sobre casamento misto (jugo desigual - 2 Cor. 6.14-18), mas se o marido tem mulher descrente ou vice-versa, um é santificado pelo outro (1 Cor. 7.12-15).
 
A ênfase é à monogamia - um só marido, uma só mulher - O que estamos buscando, para nossas aplicações ao tema proposto, é a formalidade do casamento e sua validade para a sociedade e, conseqüentemente para a Igreja. Isto é, o que é, realmente, um casamento devidamente oficializado e reconhecido por todos.
 
O Casamento no Brasil - No Brasil, por causa de Portugal, país católico, o casamento, inicialmente, era apenas religioso, com rito católico. Era o que valia. A Constituição de 25 de março de 1824, ainda do tempo do Império, reforçou a questão declarando, no seu Art. 5o, que a religião oficial do País era a Católica. Mais tarde surgiu o decreto no. 181, de 14 de janeiro de 1890, que regulamentou o casamento civil. Daí para a frente, quem casa no Brasil é o Estado. Muito mais tarde, surgiu a lei que faculta a celebração do casamento religioso com validade civil. Na verdade, aproveita-se apenas a oportunidade e a burocracia para que o ato civil seja oficializado. Mas a Igreja continua não fazendo casamento. O que a Igreja faz é uma cerimônia religiosa, com aconselhamento e impetração de bênção para os noivos.
 
O Problema do Casal Amasiado de alguns anos para cá, começou a se formar uma jurisprudência no Brasil, dando certos direitos a concubinas, isto é, uma segunda mulher de certos maridos: tais como pensão alimentícia, indenizações e até heranças.
 
Atualmente, até namorados de muitos anos, quando terminam por culpa de um deles, há direitos a reclamar e a lei brasileira tem amparo para tais questionamentos. Daí, passou-se à figura do amásio, cujo termo técnico é "União Estável" que é o casal que vive maritalmente, sem casamento formal. A Lei 9.258 de 10 de maio de 1996 reconhece, para vários fins, a chamada "União Estável", que se caracteriza por uma convivência duradoura, pública e contínua de um homem e uma mulher, estabelecida com o objetivo de casamento. Neste caso, a dita união não é reconhecida como casamento. O que a lei reconhece são os direitos advindos dessa união. Parece que é este o caso em questão.
 
PRELIMINARES DE APLICAÇÃO AO PROBLEMA
Temos até aqui trabalhado nos conceitos, para que tenhamos uma idéia sobre a natureza do casamento e da chamada "união estável" ou de amasiados.
 
Para ficarmos prontos para uma aplicação ao caso, temos que considerar agora a natureza da Igreja, da sua membresia e das condições para que alguém se ligue à igreja. Nestas considerações, por falta de instruções específicas na Bíblia, principalmente no Novo Testamento, temos que jogar também com o que chamamos: Ética Cristã.
 
A Natureza da Igreja de Cristo e a Ética Cristã - Sem entrar em considerações mais profundas, podemos começar dizendo que a Igreja de Cristo é de natureza espiritual. Ela trabalha, antes de mais nada, com valores e objetivos espirituais e eternos, pois é a agência do Reino de Deus na terra, enquanto Cristo não volta.
 
Como, no entanto, está trabalhando no mundo, ela deve estabelecer para si normas de conduta diante da sociedade. Quando Jesus disse que a nossa luz deve resplandecer diante dos homens, para que vejam as nossas boas obras e glorifiquem a nosso Pai que está nos Céus (Mat. 5.13-16), ele estava dizendo que a Igreja deveria projetar um testemunho aceitável, louvável. A idéia do sal da terra e da luz do mundo, por outro lado, mostra que a Igreja deve formar normas corretas e padrões dignos. Uma das figuras do sal é que ele conserva. Ele conserva uma massa para que não se corrompa.
 
A Igreja deve ter um padrão de comportamento tal que preserve a sociedade. O fato de tanta corrupção no nosso mundo é devido, em parte, à falta de testemunho objetivo e determinante das Igrejas do Senhor. Também o sal tempera e dá sabor. A idéia é que a Igreja promove o equilíbrio do comportamento da sociedade.
 
Em outras palavras, a ética que a Igreja dita para o mundo é aquela que brota de vidas transformadas por Cristo e que segue o caminho dos objetivos ideais do ser humano, como ensinados por Cristo.
 
Não é, como definem os filósofos, a formação de normas aprovadas por uma sociedade, pois a sociedade corrompida, dominada pelas leis do pecado, estabelece normas também corrompidas.
 
É o que acontece nos nossos dias, em que tudo é permitido: uniões ilícitas, casamento de homossexuais, jogos de azar, sexo antes do casamento, adolescentes dormindo juntos na casa do namorado, e outros costumes que estão sendo aprovados pela atual sociedade.
 
A Igreja e a Obediência às Leis - O Novo Testamento, mesmo a despeito de tanta perseguição enfrentada pelos cristãos, aconselha a obediência às autoridades constituídas, chegando a dizer que elas são estabelecidas por Deus (Rom. 13.1-7; Tito 3.1; 1 Ped. 2.11-17)
 
Na verdade, nem sempre a lei está de acordo com a moralidade cristã. É o caso de jogos de azar, por exemplo, que são aprovados pela lei, mas que não pode ser aprovado pela ética cristã.
 
É por isso que Paulo, ao mesmo tempo em que recomendava a obediência às autoridades, dizia que todas as coisas lhe eram lícitas (legais, permitidas), mas nem todas lhe convinham (1 Cor. 6.12-13). No entanto, aquilo que a lei não estabelece como moral ou ético para a sociedade, a Igreja não deve fazer. É o caso da "união estável", que refoge aos princípios do direito. Como Funcionava a Membresia da Igreja do Novo Testamento a primeira menção de membros de uma Igreja, vem logo depois do Pentecostes, em que quase 3 mil pessoas foram batizadas e "agregaram-se", isto é, foram ligados numa Igreja - formaram a Igreja. O texto não esclarece qualquer outro expediente eclesiástico. Apenas foram batizados o que de bom grado receberam a mensagem de Pedro e creram no seu conteúdo, que incluía arrependimento e aceitação de Cristo, como Filho de Deus.
 
Na verdade, no Novo Testamento, não temos nenhuma regra específica, além dessa, para que alguém se torne membro da Igreja. Naturalmente, a proporção em que as coisas foram ficando mais complexas, foram se multiplicando os grupos, as heresias, tornou-se necessário certo cuidado em receber pessoas, até chegarmos a critérios modernos.
 
A respeito de casamento, por exemplo, não aparece nenhuma instrução no N.T. Subentende-se que, tratando-se de uma comunidade judaica, todos os primeiros batizados eram regularmente casados, de acordo com os costumes de Israel. Entende-se, no entanto, que para tornar-se cristão era necessário cessar do pecado, e alguém que não estava regularmente casado, estava ainda em pecado, quer seja da fornicação ou do adultério.
 
O apóstolo Paulo lança bastante luz sobre a natureza da membresia da Igreja, quando diz: "Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo" (2 Cor. 11.2). A figura da virgem preparada para o marido, é a mesma para as formalidades do casamento dos dias do Novo Testamento. O que mostra que a Igreja deveria estar envolvida com pessoas que estavam vivendo uma vida conjugal pura e autêntica.
 
Outra vez é o apóstolo Paulo que nos lança mais luz. Em Ef. 5.22-33, falando do relacionamento entre Cristo e a Igreja, ele usa a figura do relacionamento do marido com a esposa. A figura usada, é óbvio, é de um casamento legítimo. Jesus, quando falou com a mulher Samaritana, revela detalhes maravilhosos do assunto. No verso 16, do capítulo 4, Ele manda a mulher chamar seu marido. Ela, sinceramente, diz-lhe que não tem marido. Mas Jesus que tudo sabe, revela que ela teve 5 maridos (talvez tenha se divorciado 5 vezes), e o marido que tinha agora (4.17,18) não era dela.
 
O fato da mulher dizer que não tinha marido e de Jesus dizer que o que ela tem não é dela, mostra que ela era divorciada de 5 maridos e vivia maritalmente com um atualmente, mas este, Jesus não considerava marido. E, pelo que parece, a mulher na sua sinceridade também não o considerava marido. Portanto, a situação marital da mulher era pecaminosa, por isso que ela precisava de Jesus.
 
Tudo isto nos leva a crer que a Igreja do Novo Testamento só aceitava na sua membresia, as pessoas regularmente casadas.
 
CRITÉRIOS DE DECISÕES SOBRE O ASSUNTO
1
. No caso da União Estável ou de Amasiados, há duas situações:
a) Quando os Cônjuges São Livres e Desimpedidos - Neste caso, para ligar-se à Igreja, podem perfeitamente formalizar o casamento.
 
b) Quando Um ou Os Dois Ainda São Casados Com Outro Cônjuges - Aí há o adultério. No caso, o cônjuge ou ambos devem provocar o divórcio, que é o expediente legal, para que possam outra vez se casar. A Igreja deve esperar que o procedimento se cumpra. É evidente que surgem problemas de custos do procedimento do divórcio e do casamento, mas vale a pena esperar. Se a Igreja aceita o divórcio como um expediente válido, não há maiores problemas para resolver o problema da "união estável". Evidentemente, o divórcio é outro problema a ser estudado em outra oportunidade.
 
O Casamento Formal Reconhecido - é uma conquista da sociedade e dos padrões elevados para o ser humano, por causa das suas implicações sociais e jurídicas, o que interessa à Igreja. Portanto, a Igreja deve valorizá-lo e dignificá-lo. A Lição de Fil. 4.8.
 
A Igreja deve primar pelo que é puro, para o que é de boa fama, para que outros sigam o seu exemplo. Este é um fator educativo. Se ela faz o que é errado, incentiva tanto para a sua comunidade como para a sociedade a mesma prática.
 
O Poder da Igreja de Ligar e Desligar - O texto de Mateus 16.18, cuja melhor tradução é: "tudo o que ligares na terra, terá sido ligado", e "tudo o que desligares, terá sido desligado", pode favorecer certas decisões não especificadas pela Bíblia. Neste caso, uma Igreja pode tomar a decisão de aceitar um casal amasiado e isto será feito. Só que a Igreja deve estar cônscia de que a decisão foi tomada primeiramente por Deus. Do contrário, a Igreja estará agindo a sua revelia, na carne e não no Espírito.
 
Foi assim que começaram os grandes desvios do cristianismo que culminaram com o surgimento da Igreja Católica e todos os seus erros doutrinários.
 
Os conceitos de Paulo em Efésios 5.22-33 e 2 Cor. 11.2, e o de Jesus em João 4.16-18, já expostos acima, são bastante fortes e convincentes. Eles nos dão bastante luz sobre como agir, pois fica claro que só se considera, em relação à Igreja, o casamento legítimo.
 
O Dr. A T. Maston no seu livro (Certo ou Errado, Juerp, Rio de Janeiro), apresenta alguns jogos de teste que muito nos ajudam a tomar decisões em casos em que a Bíblia não traz orientação específica.
 
Trago aqui algumas adaptações daquelas idéias: O Teste dos Três Efeitos - Neste caso, procura-se averiguar que tipo de efeito a nossa decisão vai provocar: Efeito Sobre Nós - Pergunta-se: De que maneira esta decisão vai afetar a vida de nossa Igreja? Vai melhorar o padrão das famílias? A juventude vai ficar mais propensa a não se casar legalmente ou não? Se a resposta for negativa, é provável que a decisão não seja recomendável.
 
Efeito Sobre os Outros - Pergunta: De que maneira esta decisão vai afetar as outras Igrejas? Se elas tomarem nosso exemplo como padrão, isso vai melhorar o nível de vida espiritual das famílias e das igrejas? Se a resposta for negativa, não é recomendável assumi-la.
 
Efeito Sobre a Causa de Deus - De que maneira esta decisão vai afetar a Causa de Deus, a boa fama do Evangelho, o próprio caráter de Deus? Se a resposta for negativa, é provável que a decisão seja desaconselhável.
 

Os Três Testes - Aqui temos outros caminhos de averiguação: O Teste do Segredo - Raciocínio: Isto que vamos fazer pode ser feito abertamente, todos devem tomar conhecimento sem problema de reprovação, ou devemos fazer veladamente, para que ninguém venha tomar conhecimento do fato. Se a resposta for negativa, é melhor que não se realize.
 
O Teste da Universalidade - Isto que vamos fazer, seria bom que todas as Igrejas o fizessem? Ou somente a nossa Igreja vai fazer numa circunstância especial? Se a resposta for negativa, é melhor não fazer.
 
O Teste da Oração - Podemos orar agradecendo a Deus pelo fato de estarmos recebendo uma família que não é casada formalmente, cujo casamento não é reconhecido oficialmente? Se a resposta for negativa, é melhor não fazer.
 

O Teste das Três Fontes de Luz
A Luz Que Vem de Dentro - É a luz da consciência cristã, formada pela presença do Espírito Santo na vida de cada crente e da Igreja. Se a decisão não dá paz interior a todos os membros da Igreja; se não há um "sinal verde" geral da Igreja, é melhor não assumir.
 
A Luz Que Vem de Fora - Neste caso, perguntamos a outros crentes, a outros obreiros, a outras Igreja, o que fariam. Muitas vezes, as experiências de outrem, ajudam-nos a tomar uma decisão mais acertada.
 
A Luz Que Vem de Cima - É a consulta a Deus. Neste caso, temos que orar a Deus, perguntando sinceramente o que Ele quer que seja feito. Deus dará a resposta de alguma maneira, e a convicção virá a todos. É bom notar que, segundo o Novo Testamento, a despeito de adotarmos o regime democrático, a melhor decisão que demonstra inequivocamente a vontade do Espírito Santo, é o da unanimidade. Se não há unanimidade, não se deve assumir certas decisões controvertidas.
 

CONCLUSÕES
Poderá haver um caso ou outro, muito especial, que a Igreja deverá analisar e aceitar a dita "união estável". Neste caso, vale a decisão unânime de uma Igreja autônoma.
 
Exemplo: No meu tempo de jovem, havia um casal amasiado com 50 anos de vida conjugal. Um deles era impedido porque casado, com cônjuge ainda vivo. A distância era grande. Ao tempo, não havia divórcio, mas apenas desquite, que não desfazia o vínculo do casamento. Um caso deste, eu não teria dúvida em levar a Igreja a aceitar, não como regra, mas como exceção.
 
Como hoje, muitos casais, por razões de direitos hereditários, não estão se casando civilmente, mas apenas fazendo um contrato de convivência conjugal, seria muito temerário uma Igreja Batista entrar indiscriminadamente na aceitação de tais uniões.
 
Com base nas considerações que vimos de fundamentar, cremos que não vale a pena entrar por este caminho. O apóstolo João, no Apocalipse 21.2, 9, fala da noiva do Cordeiro. A menção é de casamento legítimo e santo. Cremos que a Igreja do Senhor Jesus deve primar por ter na sua membresia pessoal oficialmente casado.
 
Autor: Pastor Damy Ferreira
Igreja Batista Central de Osasco
 
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DIVÓRCIO

Divórcio na Bíblia

"Eu odeio o divórcio", diz o Senhor, o Deus de Israel, "e também odeio homem que se cobre de violência como se cobre de roupas", diz o Senhor dos Exércitos. Por isso, tenham bom senso; não sejam infiéis. Malaquias 2:16
"Foi dito: 'Aquele que se divorciar de sua mulher deverá dar-lhe certidão de divórcio'. Mas eu digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, faz que ela se torne adúltera, e quem se casar com a mulher divorciada estará cometendo adultério. Mateus 5:31-32
Então Jesus saiu dali e foi para a região da Judeia e para o outro lado do Jordão. Novamente uma multidão veio a ele e, segundo o seu costume, ele a ensinava. Alguns fariseus aproximaram-se dele para pô-lo à prova, perguntando: "É permitido ao homem divorciar-se de sua mulher?" "O que Moisés ordenou a vocês?", perguntou ele. Eles disseram: "Moisés permitiu que o homem lhe desse uma certidão de divórcio e a mandasse embora". Respondeu Jesus: "Moisés escreveu essa lei por causa da dureza de coração de vocês. Mas no princípio da criação Deus 'os fez homem e mulher'. 'Por esta razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne'. Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe". Quando estava em casa novamente, os discípulos interrogaram Jesus sobre o mesmo assunto. Ele respondeu: "Todo aquele que se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério contra ela. E, se ela se divorciar de seu marido e se casar com outro homem, estará cometendo adultério". Marcos 10:1-12
"Quem se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher estará cometendo adultério, e o homem que se casar com uma mulher divorciada estará cometendo adultério. Lucas 16:18
Meus irmãos, falo a vocês como a pessoas que conhecem a lei. Acaso vocês não sabem que a lei tem autoridade sobre alguém apenas enquanto ele vive? Por exemplo, pela lei a mulher casada está ligada a seu marido enquanto ele estiver vivo; mas, se o marido morrer, ela estará livre da lei do casamento. Por isso, se ela se casar com outro homem enquanto seu marido ainda estiver vivo, será considerada adúltera. Mas, se o marido morrer, ela estará livre daquela lei e, mesmo que venha a se casar com outro homem, não será adúltera. Romanos 7:1-3
Quanto aos assuntos sobre os quais vocês escreveram, é bom que o homem não toque em mulher, mas, por causa da imoralidade, cada um deve ter sua esposa e cada mulher o seu próprio marido. O marido deve cumprir os seus deveres conjugais para com a sua mulher, e da mesma forma a mulher para com o seu marido. A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido. Da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher. Não se recusem um ao outro, exceto por mútuo consentimento e durante certo tempo, para se dedicarem à oração. Depois, unam-se de novo, para que Satanás não os tente por não terem domínio próprio. Digo isso como concessão, e não como mandamento. Gostaria que todos os homens fossem como eu; mas cada um tem o seu próprio dom da parte de Deus; um de um modo, outro de outro. Digo, porém, aos solteiros e às viúvas: É bom que permaneçam como eu. Mas, se não conseguem controlar-se, devem casar-se, pois é melhor casar-se do que ficar ardendo de desejo. Aos casados dou este mandamento, não eu, mas o Senhor: Que a esposa não se separe do seu marido. Mas, se o fizer, que permaneça sem se casar ou, então, reconcilie-se com o seu marido. E o marido não se divorcie da sua mulher. Aos outros, eu mesmo digo isto, não o Senhor: Se um irmão tem mulher descrente e ela se dispõe a viver com ele, não se divorcie dela. E, se uma mulher tem marido descrente e ele se dispõe a viver com ela, não se divorcie dele. Pois o marido descrente é santificado por meio da mulher, e a mulher descrente é santificada por meio do marido. Se assim não fosse, seus filhos seriam impuros, mas agora são santos. 1 Coríntios 7:1-14
"Se um homem casar-se com uma mulher e depois não a quiser mais por encontrar nela algo que ele reprova, dará certidão de divórcio à mulher e a mandará embora. Se, depois de sair da casa, ela se tornar mulher de outro homem, e este não gostar mais dela, lhe dará certidão de divórcio, e a mandará embora. Ou se o segundo marido morrer, o primeiro, que se divorciou dela, não poderá casar-se com ela de novo, visto que ela foi contaminada. Seria detestável para o Senhor. Não tragam pecado sobre a terra que o Senhor, o seu Deus, dá a vocês por herança. Deuteronômio 24:1-4
Alguns fariseus aproximaram-se dele para pô-lo à prova. E perguntaram-lhe: "É permitido ao homem divorciar-se de sua mulher por qualquer motivo?" Ele respondeu: "Vocês não leram que, no princípio, o Criador 'os fez homem e mulher' e disse: 'Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne'? Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém separe". Perguntaram eles: "Então, por que Moisés mandou dar uma certidão de divórcio à mulher e mandá-la embora?" Jesus respondeu: "Moisés permitiu que vocês se divorciassem de suas mulheres por causa da dureza de coração de vocês. Mas não foi assim desde o princípio. Eu digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério". Mateus 19:3-9

Outros Versículos encontrados:

"Se um homem casar-se com uma mulher e depois não a quiser mais por encontrar nela algo que ele reprova, dará certidão de divórcio à mulher e a mandará embora. Deuteronômio 24:1
e este não gostar mais dela, lhe dará certidão de divórcio, e a mandará embora. Ou se o segundo marido morrer, Deuteronômio 24:3
Assim diz o Senhor: "Onde está a certidão de divórcio de sua mãe com a qual eu a mandei embora? A qual de meus credores eu vendi vocês? Por causa de seus pecados vocês foram vendidos; por causa das transgressões de vocês sua mãe foi mandada embora. Isaías 50:1
Viu também que dei à infiel Israel uma certidão de divórcio e a mandei embora, por causa de todos os seus adultérios. Entretanto, a sua irmã Judá, a traidora, também se prostitu­iu, sem temor algum. Jeremias 3:8
"Eu odeio o divórcio", diz o Senhor, o Deus de Israel, "e também odeio homem que se cobre de violência como se cobre de roupas", diz o Senhor dos Exércitos. Por isso, tenham bom senso; não sejam infiéis. Malaquias 2:16
"Foi dito: 'Aquele que se divorciar de sua mulher deverá dar-lhe certidão de divórcio'. Mateus 5:31
Perguntaram eles: "Então, por que Moisés mandou dar uma certidão de divórcio à mulher e mandá-la embora?" Mateus 19:7
Eles disseram: "Moisés permitiu que o homem lhe desse uma certidão de divórcio e a mandasse embora". Marcos 10:4

Pastorado Feminino e Divórcio


As questões levantadas são polêmicas, mas não me fujo a apresentar minha opinião.

PASTORADO FEMININO - Até o momento, com a luz que tenho, não vejo empecilho de ordem bíblica para o pastorado feminino. Enumero alguns dos argumentos que estão no Dicionário de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, de Normal Gesler:
1 - Homens e mulheres foram criados à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.27).
2 - Todos, homens e mulheres, são um em Cristo, pois têm o mesmo Senhor (Gl 3.28).
3 - Não há distinção de sexo nos dons ministeriais apresentados na Bíblia, nem quanto aos dons espirituais (1 Co 12; 14; Rm 12), e dons do ensino (At 18.26).
4 - Deus deu dons, abençoou e usou muito as mulheres no ministério: Miriã, Débora, Hulda, Ana, Priscila, Febe (diaconisa)
5 - Muitas mulheres auxiliarem Jesus em seu ministério.
6 - Ao dizer que "as mulheres fiquem em silêncio", o apóstolo Paulo não queria dizer que elas não devessem ter ministério algum na igreja. Na mesma carta aos coríntios, ele instruiu como as mulheres deveriam orar e profetizar na igreja. Também ele disse que todos os homens deveriam em certos momentos permanecer em silêncio, quando outra pessoa estivesse ministrando a palavra (1 Co 14.28).
7 - O "silêncio das mulheres" não nega o ministério delas, mas limita sua autoridade. Paulo afirma que as mulheres não devem ter autoridade sobre o homem (1 Tm 2.12). De igual modo, depois de sua exortação às mulheres de permanecerem caladas (1 Co 14.34), ele as lembra de permanecerem "submissas". é claro, os homens também estavam debaixo de uma autoridade, e tinham de se submeter também à supremacia de Cristo sobre eles (1 Co 11.13). De fato, a prova cabal de que não há nada de degradante em se estar submisso a alguém é que Cristo, que foi Deus em carne humana, sempre é submisso ao Pai, tanto na terra como no céu (1 Co15.28). [A partir dessa exposição, é possível entender-se como um marido pode achar-se eclesiasticamente submisso à sua mulher pastora? Talvez seja possível essa compreensão, quando marido e mulher estão sob a autoridade maior e tudo é feito para glória de Deus].

São várias as igrejas que já admitem o pastorado feminino. Há igrejas em que as mulheres só não são detentoras oficiais do cargo, mas pregam, ensinam, lideram, administram. Está havendo uma abertura nesse sentido.


DIVÓRCIO E SEGUNDO CASAMENTO – “O que Deus uniu o homem não separe". A vontade de Deus é que o casamento seja vitalício. Veja alguns trechos sobre o assunto:
1 Co 7.10: “Aos casados mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido”.

1 Co 7.11: “Se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido, que o marido não deixe a mulher”.

1 Co 7.12: “Mas, aos outros digo eu, não o Senhor, se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe”.

1 Co 7.13: E, se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe, (14) porque o marido descrente é santificado pela mulher, e a mulher descrente é santificada pelo marido”.

1 Co 7.15: “Mas, se o descrente se apartar, aparte-se, porque nesse caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à escravidão; mas Deus chamou-nos para a paz [livre dos votos conjugais, livre para casar de novo?]”. O versículo não aponta na direção de um novo casamento.

1 Co 7.39: "A mulher casada está ligada pela lei o tempo em que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, CONTANTO QUE SEJA NO SENHOR".
= Entendo que somente a morte abre possibilidade de novo casamento.

Rm 7.1: “Não sabeis vós, irmãos que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive?”

Rm 7.2: “Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está ligada a ele pela lei, mas morto o marido, está livre”. Logo, enquanto o marido estiver vivo, há submissão.

Rm 7.3: “De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se unir-se a outro homem. Mas, morto o marido, está livre da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido”.

Rm 7.4: “Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressurgiu dentre os mortos...”.

Nota: 1) No Antigo Testamento: “Se um homem deitar-se com uma mulher casada, ambos serão mortos”. Morta a mulher, o cônjuge varão estava livre para se casar (Dt 22.22). O divórcio era permitido no caso de incontinência pré-nupcial da mulher, isto é, no caso de o marido verificar que ela não é virgem (Dt 24.1). 2) Se o marido provasse que a mulher com quem casou não era virgem, ela sofria pena de morte por apedrejamento (Dt 22.20-21).

Mt 19.9: “Eu vos digo, porém, que qualquer um que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição [infidelidade conjugal], e casar com outra, comete adultério, e o que casar com a repudiada também comete adultério”.

Jesus afirma que o divórcio é condenado; mas se a separação foi por causa de infidelidade, não há pecado. Havendo perdão do cônjuge ofendido, nada impede que continuem juntos. Esta é a vontade de Deus. No Antigo Testamento, quando havia infidelidade conjugal, o casamento era dissolvido com a execução da parte culpada (Lv 20.10; Êx 20.14; Dt 22.22). Isso deixaria o cônjuge inocente livre para casar-se de novo (Rm 7.2; 1 Co 7.39). Diz a Bíblia de Estudo Pentecostal: "Sob a Nova Aliança, os privilégios do crente não são menores. Embora o divórcio seja uma tragédia, a infidelidade conjugal é um pecado tão cruel contra o cônjuge inocente, que este tem o justo direito de pôr termo ao casamento mediante o divórcio. Neste caso, ele ou ela está livre para casar-se de novo com um crente".

Na verdade, o que está escrito em Mateus 19.9, em outras palavras, é que se a separação decorrer em razão de adultério, e se o cônjuge ofendido casar-se outra vez não está pecando. Assim entendo.

Mt 19.10: “Disseram-lhe os discípulos: Se essa é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar”.

Mt 19.11: “Disse Jesus: Nem todos podem receber este conceito, mas só aqueles a quem é concedido”. (12) Pois há eunucos que nasceram assim; outros foram feitos eunucos pelos homens. E há eunucos que se fizeram eunucos por causa do reino dos céus. Quem puder aceitar isto, aceite-o”.

Mc 5.31-32: “Também foi dito: Aquele que deixar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio. Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de infidelidade conjugal, faz que ela cometa adultério, e aquele que casar com a repudiada comete adultério”.

Mc 10.2-12 : É lícito ao marido repudiar sua mulher? Que vos ordenou Moisés? Moisés permitiu escrever carta de divórcio e repudiar. Jesus respondeu: Por causa da dureza do vosso coração ele vos deixou escrito esse mandamento. E serão os dois uma só carne. O que Deus ajuntou não separe o homem. Quem repudiar a sua mulher, e casar com outra, adultera contra aquela. E se “a mulher repudiar o seu marido e casar com outro, adultera”.

Ml 2.14-15: O Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual fostes desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto. Ninguém seja desleal para com a mulher da tua mocidade. Deus aborrece o repúdio [divórcio] e aquele que encobre a violência com a sua veste. Não sejais desleais à mulher da tua mocidade”.

São esses os mandamentos. Todavia, Deus não leva em conta os tempos da ignorância. Um homem pode ter várias mulheres, vários casamentos e separações, mas ao aceitar Jesus todos os seus pecados são perdoados; é nova criatura, as coisas velhas ficaram no esquecimento. Dali pra frente, deve viver uma vida de obediência à vontade do Senhor.


O assunto requer meditação constante. Não se esgota apenas nessa exposição. Sempre temos novas perguntas a fazer.


Pr. Airton Evangelista da Costa


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