sábado, 12 de outubro de 2013

Frieza Espiritual


Frieza Espiritual

Um dos maiores perigos da nossa geração.

A frieza com o Senhor, inicia com o relaxo com suas coisas. Não as colocando em pratica, fazendo as coisas pela metade ou desobedecendo de vez. E geralmente acontece assim: deixa de ler a Bíblia, deixa de orar e de se envolver com as coisas do Senhor. No principio ate sente falta, mas com o tempo vai se acostumando, acomodando-se e dai para o fracasso com Deus e um pulinho. Basta vir a prova na sua vida ou o ataque direto do tentador, ele não resiste.

Veja o exemplo – Mt. 7:24 a 27.

Na Bíblia a frieza espiritual anda em sociedade com a negligencia que e sinônimo de preguiça, indolência. O sábio Salomão chama o negligente de “irmão do desperdiçador”
Pv. 18:9 - 19:15 – 22:13
O servo negligente com as coisas do Senhor é mau, inútil diante de Deus, será deixados de lado depois de certo tempo de luta do Espírito Santo com ele.
O servo negligente é desordenado, desorganizado e ainda atrapalha. II Tes. 3:11

I – Resultados da negligencia com as coisas do Senhor:

a) – Escravidão, desapontamento – Pv. 12:24 – 13:4
b) – Ruína – Ecl. 10:8 – I Tm..5:13

Por que encontramos tantos crentes olhando saudosista quanto ao passado? O que aconteceu? FRIEZA ESPIRITUAL
Por que encontramos tantos crentes em cima do “muro” não sabendo o que fazer de suas vidas com o Senhor ? FRIEZA ESPIRITUAL.

Acharam o Caminho andaram nEle, andaram com Ele, mas não permaneceram nEle, descuidaram-se e agora estão sofrendo fome e sede do sobrenatural, nessa carência correm o risco de se envolverem com o “sinistro” pai da mentira. Tudo começou com a negligencia.

II – Qual o perfil dos Servos de Deus?

a) – Prudentes – Mt. 10:16 – Lc. 16: 18 – Ef. 5:15
b) – Zelosos – Tt. 2:14 – Ap. 3:19
c) – Sábio – I Co. 4:10
d) – Diligentes – Pv. 21:5 – Jr. 48:10

O Crente é luz, e sal, onde quer que ele ande, deve se comportar como tal, resplandecendo, temperando, salgando para gerar sede, sede de Deus no coração sofrido do homem

III – Como combater o esfriamento espiritual?

Nunca perder o Senhor de vista, colocar em pratica o que Ele nos ensina pela sua palavra, dentre as quais estão meditação na palavra e oração. Josué 1:5-8. Não existe outro caminho, outro modo. O caminho é esse mesmo. Não há outro forma de nos relacionarmos com o Senhor senão pela sua palavra e pela oração. Não deixando de congregar como é costume de alguns... (Hb.10:25)

Só existe uma forma de aprender, é praticar e ir praticando, na medida que continuamos vai sendo gerado em nosso corações o desejo em conhecer mais e mais. Vejamos alguns textos que nos ajudarão quanto a palavra e a oração.


Palavra: - Lc. 6:47 – 8:21 – Sl. 11 / 15 / 27 / 63:6 / 78 / 99 148
Oração: - Ed. 10:1 Sl. 109:4 Lc. 6:12 – I Ts. 3:10

Alguns de nós, e não é pouco, que querem imediatamente a coroa antes da cruz, e é impossível dentro do plano de Deus, que os discípulos de Cristo recebam a coroa antes da cruz, porque precisamos do processo da cruz antes de receber a coroa, essa é a ordem, não pode ser diferente. Vejamos como é isso.

Frutos da Cruz:

Contentamento –Viver em Cristo – Justiça própria tratada – Ressentimentos curados – Perdão – Misericórdia – Auto Estima curada – Relacionamento sadios e duradouros – Sofre o dano – Não se justifica – Transparência – Preciosidade e pureza - “O diamante das próprias cinzas” – Trabalho – Frutificação.

Não resta duvida que somos filhos do Rei, agora, esse fato não anula a possibilidade de enfrentarmos luta, só que, em hipótese alguma sofreremos os danos, pois é real o que disse Paulo pra nós em II Co. 4:8-9.

I - Exemplos de alguns servos de Deus que venceram com facilidades:

a) – Isaque – Recebeu tudo pronto. Herdou tudo do seu pai, até a esposa lhe chegou as mãos. Vida espiritual sem oposição. ( Filho obediente- figura de Cristo), teve suas batalhas, mas sem muitas dificuldades venceu todas. ( Abraão – Isaque – Eliezer – Rebeca).
b) – Salomão – Recebeu tudo pronto do seu pai Davi. Teve riquezas, mulheres, exércitos, progresso, paz, honra e vida espiritual normal até o inicio da sua desobediência. ( Sabedoria de Deus. Peça a Deus que dar e não joga em rosto – Pv. 31 – Agur (Equilíbrio)

II – Exemplo de alguns servos de Deus que venceram com dificuldades:

a) – Abraão – teve de sair de suas terras quase sem nada, andou peregrinando em terras estranha em busca de uma promessa, enfrentou dificuldades aos estremos, esperou longos anos para ver cumprida a promessa que Deus lhe tinha feito, e quando viu cumprida a sua promessa que era um filho na sua velhice, Deus testando mais a sua fé o pediu em sacrifício. Essa experiência o qualificou singularmente como nosso pai na fé.

b) – Jose – foi traído, difamado, injustiçado, e vendido como escravo – resultado: Deus na sua soberania agiu como bem entendeu em relação a José, a sua maneira o conduziu e o livrou de todas as suas aflições fazendo triunfar sobre todos os seus inimigos, pela sua submissão Deus o colocou como o segundo homem na hierarquia do poder egípcios. Deus o preparou para ser uma benção para o seu povo assim como são todos os seus servos. ( Perseverança – Sábio – soube esperar o tempo certo).

c) – Eliseu – Antes do seu chamado tinha endereço, uma família, depois perdeu tudo, mas isso não o preocupava, a preocupação desse homem de Deus era única e exclusivamente fazer a vontade do seu Deus. Resultado: foi um forte nas mãos do Senhor. Um forte na fé, uma benção para a vida dos outros.( Audasiosamente fez o dobro do que fez o seu mestre Elias)

d) – Jeremias – Transmitia a palavra de Deus e era não ouvido e nem aceito, foi perseguido e sofreu muitas aflições na sua vida. Resultado: Homem abnegado – convicto – grande profeta nas mãos de Deus.

E assim muitos outros homens de Deus como João Batista, Estevão, Paulo, não tiveram facilidades em suas vidas, mas nem por isso deixaram de ser vencedores e até mais que vencedores. Homens dos quais o mundo não era digno.

Todos os homens que se deixaram ser conduzido por Deus quer na facilidade ou na adversidade foram instrumento para abençoar outros na face da terra.

De ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome.
Sê tu uma benção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra. Gn. 12:2-3

Deus seja Louvado!!

SOLIDÃO!


SOLIDÃO!
Gn. 2:18

Introdução

Solidão é uma doença mortal na sociedade moderna. A solidão pode ser vista nos olhos lacrimejados dos velhinhos; pode ser vista nos olhos inocentes dos jovens e adolescentes; na fisionomia agitada dos nossos executivos; a solidão está presente na vida dos nossos aposentados; viúvas, viúvos, órfãos, são sempre castigados por essa dor implacável.
A solidão pode ser vista na vida daquele que passa em seu “joguim”; na atitude do jovem que joga basquetebol sozinho; a solidão marca o olhar do funcionário que sempre chega do trabalho bem mais tarde; a solidão está marcando profundamente a alma das crianças de pais separados e daqueles que nunca têm tempo para seus filhos.
A solidão esmaga os corações daqueles que revolvem sobre suas escaras nos leitos de asilos e hospitais, onde morrem sozinhos.
É como disse o Dr. John Milner, da Faculdade de Serviços Sociais da UCLA, “Solidão é, provavelmente, a mais insidiosa condição das pessoas na sociedade moderna”. A solidão toca a cada um de nós.
Em todos os cantos; da igreja ao asilo; dos tribunais às cadeias; das faculdades de medicina às mais pobres enfermarias; dos palácios aos casebres; das catedrais aos prostíbulos; do Vaticano a Goianapolis. Por toda parte ouvimos o clamor: “Ninguém há que por mim se interesse!”

Dr. Myron J. Taylor, conta que um homem de 77 anos saiu de manhã para comprar o jornal de domingo. No meio do caminho mudou de idéia. Foi até um container de lixo, revolveu-o até encontrar um galão de plástico. Foi até o posto mais próximo, comprou sessenta centavos de gasolina e, nas proximidades de uma avenida das mais movimentadas de Los Angeles, tocou fogo no corpo acabando com sua vida. Ninguém ficou sabendo porque teria feito aquilo. Sabe porque ninguém ficou sabendo? Porque ele não tinha ninguém com quem pudesse compartilhar sua solidão. Nos jornais e na tv. podemos ouvir o lamento, “Tira minha alma do cárcere!” ( ... Clama a mim e responder-te-ei... )

Pesquisas fidedignas revelam um estonteante fato, muitos homens casados freqüentam prostíbulos, não para dar vazão à lascívia, mas para conversar com as mulheres e buscar alivio da sua solidão. Um número sem fim de pessoas há que passam noites e noites na pornografia eletrônica para tentar fugir da solidão. Muitas pessoas há que abortam seus sonhos de um grande futuro, por não terem com quem compartilhar suas aspirações.

QUE MAL É ESSE, TÃO DEVASTADOR? SOLIDÃO.

Solidão é mais que estar só. Há uma distinção entre solitude e solidão. Solitude é uma condição física de estar distante das pessoas; solidão é um estado da alma que faz a pessoa sentir-se sozinha, afastada do convívio socio-emocional, mesmo estando inserida no seu mundo existencial. Mesmo no meio da multidão.

Uma pessoa, apenas em solitude, pode estar distante das pessoas e ainda sentir-se valiosa, ser feliz consigo mesma, esbanjar exuberância e ter um cântico na sua alma.

Uma pessoa solitária, mesmo no meio de seu “oikós”, ou no burburinho de uma cidade como São Paulo, ou ainda dentro de seleto auditório, pode sentir-se miserável, desprezível e ameaçada.
Isso é como define o salmista, “Olha à minha direita e vê, pois não há quem me reconheça, nenhum lugar de refúgio, ninguém que por mim se interesse”.

A solidão ameaça, a solidão incomoda, a solidão dói, a solidão mata! Solidão não; solitude às vezes, sim. Solidão é o isolamento da alma; solitude é apenas uma simples separação no espaço. Estar sozinho pode ser bom; ser solitário é um desastre. A solidão é a alma abandonada por si mesma; na solitude podemos ter os melhores encontros. A solidão é um espaço desocupado, na alma, cujo perímetro forma a imagem de Deus; mesmo na solitude, a pessoa tem tal espaço preenchido.

A HUMANIDADE CONHECEU A SOLIDÃO EM UM JARDIM

Depois da desobediência dos nossos primeiros pais, no Édem, o ser humano passou a viver uma vida solitária e vazia. Um vácuo na “forma de Deus” estava na sua alma. Deus já havia dito que isso não era bom. “Não é bom que o homem esteja só...” (Gn. 2:18). Entretanto, o ser humano buscou o caminho da solidão, pois, “Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim. E chamou o Senhor Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava NU, TIVE MEDO, E ME ESCONDI”. Estava instalada a solidão no universo. Solidão traduzida em nudez, medo e defesa. Nudez sócio-emocional; medo de se comprometer em algum tipo de relacionamento; defesa da sua auto-estima ferida. Sobre esse estado de alma escreveu St. Agustinho, “Nossos corações estão sem sossego até que eles descansem em Ti”. Muitas vezes nos propomos a buscar Deus e a comunhão uns com os outros, mas às vezes falhamos, quando fugimos de Deus e das pessoas e nos escondemos em nossas culpas – culpas reais ou imaginárias – assim, mergulhamos na solidão.

Florence Nightingale, a mais famosa enfermeira do mundo, viveu uma vida muito ocupada, constantemente cercada por pessoas. Contudo, acerca dela escreveu Sir Edward Cook:

Ela era muito solitária. Ela sentia que tudo que falava ou fazia, era um fiasco total para sua irmã, era um desapontamento para sua mãe e uma preocupação para seu pai”.
Enquanto estendia seus braços e com suas mãos santas oferecia cuidados e conforto aos seus pacientes, sua alma clamava “ninguém há que por mim se interesse.”

Vivemos uma época de solidão. Temos cortado a nós mesmos das nossas raízes familiares; temos abandonado os costumes de família; temos nos escondido no meio da selva urbana, ambiente propício para expressarmos nossa independência, nossa falsa auto-suficiência; onde nos apresentamos com uma face que na verdade não é a nossa. As pessoas não sabem o que elas são; elas não sabem porque estão neste mundo. A vida passa, do inicio ao fim, em completa solidão. Não vale a pena pagar o preço da independência, da rebelião, da teimosia em buscar o próprio e exclusivo caminho e de colocar em volta de si uma auréola de defesa.

COMO AS PESSOAS PROCURAM LIDAR COM A SOLIDÃO?

Fantasia. A grande maioria das pessoas procura alivio da solidão envolvendo-se com o mundo da fantasia. Muitos se identificam com os astros da tv.; (novela, filmes)outros, com fenômenos do esporte; outros com musica popular. A sociedade de hoje não sabe a diferença entre fantasia e realidade. A vida dos brasileiros só parece feliz no período entre o natal e carnaval.

Infantilidade. Outro meio falso que as pessoas usam para alívio da solidão é negando sua condição de pessoa adulta. Ao sentir-se rejeitada, a pessoa tende a voltar à sua infância e vai em busca “dos braços seguros e acalentadores da mamãe” para se sentir seguro e mais adequado.

Materialismo. Poder, fama e prosperidade são artifícios que o mundo (e até igrejas) busca para forçar os outros a um reconhecimento e aceitação. A doutrina do sucesso diz que se você for suficientemente famoso, poderoso, rico, bonito, então você fará com que os outros notem você e se importem com você.
Todos temos que saber que estas coisas não podem comprar companhia e companheirismo. O dinheiro não é capaz de satisfazer a alma aprisionada do ser humano.

Perguntaram a Rockfeller, o homem mais rico do mundo, na época, “Quanto de dinheiro é suficiente para satisfazer o homem?” “Só um pouquinho mais do que ele já tem”, respondeu Rockfeller.
O ser humano de fato, parece ser insaciável; quanto mais tem, mais quer possuir, e, isto só contribui para aumentar sua solidão.

Perguntaram também a um dos homens mais rico da atualidade, Julio Iglezias, se ele era feliz, e foi grande a expectativa até a sua resposta, e o repórter insistiu, e qual não foi a supresa quando ele disse NÃO.

Em seu livro, Roger e David Campbell colocam alguns pensamentos muito interessantes:

Aqueles que vivem em função das riquezas gastam metade da vida ajuntando tudo o que podem, dos outros; a outra metade da vida eles gastam vigiando para que os outros não lhes tomem de volta o que ajuntam; e assim eles não são felizes nem na primeira nem na segunda metade da vida. E acrescentam:

O dinheiro pode ser a palha do trigo, nunca o grão.
O dinheiro pode lhe trazer comida, nunca o apetite.
O dinheiro pode lhe comprar remédio, nunca saúde.

O dinheiro pode lhe dar fama, nunca amigos.
O dinheiro pode lhe dar servos, nunca lealdade.
O dinheiro pode lhe dar momentos de prazer, nunca a paz e a alegria eterna.

COMO VENCER A SOLIDÃO?

Precisamos do Parácleto Divino – Cada um de nós necessita de companheirismo, especialmente em momentos difíceis. Precisamos da companhia divina, mas também precisamos da presença de um amigo.

O Espírito Santo é o amigo invisível que nos assiste em todo o tempo. Ele pode nos assistir de diversas maneiras, como por exemplo:

Ele sonda o nosso coração;
Ele nos assiste em nossas fraquezas;
Ele motiva a nossa vontade;
Ele percebe nossos sentimentos;
Ele nos ensina;
Ele nos revela e ilumina o caminho;
Ele clama a Deus por nós;
Ele defende a nossa causa;
Ele sussurra ao nosso ouvido;
E muito mais.

Assim, uma das mais preciosas ministrações do Espírito Santo como pessoa é a sua atuação como Consolador.

Consolador é o título que o Espírito Santo recebe do próprio Senhor Jesus, no Evangelho de João capítulos 14 a 17. O contexto em que Jesus introduziu o conceito de Consolador, referindo-se ao Espírito Santo torna ainda mais profundo o seu significado.

Os discípulos estavam muito tristes e abatidos por Jesus ter anunciado sua despedida; eles estavam tomados do sentimento de abandono; o Senhor logo retornaria à glória de onde tinha vindo. “Quem nos assistirá e nos dará direção? Como podemos realizar nosso trabalho, sem Ele? Qual será nosso destino, agora? Como enfrentar os inimigos, longe dele?

Ao ver o estado de tristeza dos seus discípulos, Jesus lhes dirigiu estas palavras:

“E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre” (Jo. 14:16).

A palavra empregada por Jesus para definir Consolador, é Parácleto, no grego, e, significa “uma pessoa que fica ao lado de outra, com o propósito de ajudá-la em qualquer eventualidade, especialmente em processos judiciais. Era costume nos antigos tribunais, as partes comparecerem ante o juiz assistidas por um dos seus mais íntimos amigos, que na cultura grega era chamado de “parácleto” e em latim, “Advocatus”.
Esse parácleto ou advogado assistia seus amigos, não por alguma recompensa, mas por amor e consideração. A missão do Parácleto era a de oferecer ao amigo seus conselhos, conforto, segurança e defesa, por meio de sua intercessão. Orientava seus constituintes sobre o que deveriam dizer e o que não dizer e como deveriam agir em juízo; falar por eles, representá-los; e muitas vezes fazia da causa do seu constituinte a sua própria causa.

A tradição sugere que aquele “parácleto”, ou “advocatus”, acompanhava seu assistido, andando ao seu lado direito.

Essa foi também a relação entre Jesus e seus discípulos durante três anos e meio. Foi por causa disso que os discípulos ficaram tão tristes. Jesus, então, os consolou com a promessa do Parácleto divino, o Espírito Santo, Consolador, que os assistira quando o Senhor partisse. O Espírito Santo lhes seria o amigo invisível, exatamente como o amigo visível, Jesus. E Aqui não está sendo citado a presença dos anjos, que são espíritos ministradores a nosso serviço (Hb.1:14 )

Precisamos de Um Parácleto Humano – No Salmo 142:4, lemos:

“Olha à minha direita e vê, pois não há quem me reconheça, nenhum lugar de refúgio, ninguém que por mim se interesse”.

Com estas palavras o salmista está dizendo que se encontra sozinho e desassistido. Esta é a situação de muitos, por toda parte. Até entre nós existem aqueles que trilham seu caminho desacompanhados. Estão esquecidos da Palavra que diz: “Melhor é serem dois do que um... Porque se caírem, um levanta o companheiro...” (Ec. 4:9,10).

“Ninguém é tão auto-suficiente e independente, que não possa ser assistido; ninguém é tão solitário, que não possa consolar alguém”.

Todos nós precisamos de um parácleto amigo. Deus planejou que sua igreja vivesse e se consolasse através de relacionamentos.
Ninguém pode sobreviver sozinho, isolado. Cada um de nós precisa de pelo menos três pessoas próximas de nós.
Precisamos de “um Paulo”, a quem nos submetemos, em quem confiamos, a quem podemos abrir nosso coração em total confiança. Precisamos de “um Barnabé”, ou seja, um amigo, lado a lado conosco, com quem também podemos compartilhar nossas dores e segredos do coração.
Precisamos também de “um Timóteo”, aquela pessoa que Deus colocou sob nossos cuidados e a quem nos compete assistir e consolar.
Esse Timóteo é aquela pessoa que confia em nós e pode abrir sua vida intima e os segredos do seu coração conosco.

Deus planejou que fôssemos como o “pão de cachorro-quente”, unidos; e não, como o biscoito de água e sal, separados e independentes.

Neste ponto podemos ouvir uma voz dentro de nós, “Quem está à minha direita? Quem, à minha esquerda? Quem está acima de mim? E, quem é aquele a quem devo assistir?

Salmos 142:7, diz: “Tira minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao teu nome; os justos me rodearão, quando me fizeres esse bem”.

Conclusão

“Os justos me rodearão”. Hoje mesmo, podemos vencer a solidão. Deus planejou que, através de relacionamentos, estivéssemos cercados de amigos; pessoas confiáveis, os justos. Deus planejou que nós deveríamos arriscar nessa aventura de construir relacionamentos uns com os outros, e assim pudéssemos vencer a solidão.
Deus seja Louvado!!

A Origem das Festas Juninas


A Origem das Festas Juninas

Festas juninas ou festas dos santos populares são celebrações que acontecem em vários países historicamente relacionadas com a festa pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na Idade Média como "festa de São João".
Essas celebrações são particularmente importantes no Norte da Europa — Dinamarca, Estónia, Finlândia, Letônia, Lituânia, Noruega e Suécia, mas são encontrados também na Irlanda, partes da Grã-Bretanha (especialmente na Cornualha), França, Itália, Malta, Portugal, Espanha, Ucrânia, outras partes da Europa, e em outros países como Canadá, Estados Unidos, Porto Rico, Brasil e Austrália.

Tradições e costumes
Origem da fogueira
De origem europeia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre verde" em árvore de natal, a fogueira do dia de "Midsummer" (24 de junho) tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as festas de São João europeias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França). Estas celebrações estão ligadas às fogueiras da Páscoa e às fogueiras de Natal.
Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã,festival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.

O uso de balões
O uso de balões e fogos de artifício durante o São João no Brasil, está relacionado com o tradicional uso da fogueira junina e seus efeitos visuais. Este costume foi trazido pelos portugueses para o Brasil, e ele se mantém em ambos lados do Atlântico, sendo que é na cidade do Porto, em Portugal, onde mais se evidência. Fogos de artifício manuseados por pessoas privadas e espetáculos pirotécnicos organizados por associações ou municipalidades tornaram-se uma parte essencial da festa no Nordeste, em outras partes do Brasil e em Portugal. Os fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista. Em Portugal, pequenos papéis são atados no balão com desejos e pedidos.
Os balões serviam para avisar que a festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o início da festança. Os balões, no entanto, constituem atualmente uma prática proibida por lei em muitos locais, devido ao risco de incêndio.
Durante todo o mês de junho é comum, principalmente entre as crianças, soltar bombas, conhecidas por nomes como traque, chilene, cordão, cabeção-de-negro, cartucho, treme-terra, rojão, buscapé, cobrinha, espadas-de-fogo.

O mastro de São João


O mastro de São João, conhecido em Portugal também como o mastro dos Santos Populares, é erguido durante a festa junina para celebrar os três santos ligados a essa festa. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas em geral três bandeirinhas simbolizando os santos. Tendo hoje em dia uma significação cristã bastante enraizada e sendo, entre os costumes de São João, um dos mais marcadamente católico, o levantamento do mastro tem sua origem, no entanto, no costume pagão de levantar o "mastro de maio", ou a árvore de maio, costume ainda hoje vivo em algumas partes da Europa.
Além de sua cristianização profunda em Portugal e no Brasil, é interessante notar que o levantamento do mastro de maio em Portugal é também erguido em junho e a celebrar as festas desse mês — o mesmo fenômeno também ocorrendo na Suécia, onde o mastro de maio, "majstången", de origem primaveril, passou a ser erguido durante as festas estivais de junho, "Midsommarafton". O fato de suspender milhos e laranjas ao mastro de São João parece ser um vestígio de práticas pagãs similares em torno do mastro de maio. Em Lóriga a tradição do Cambeiro é celebrada em Janeiro.
Hoje em dia, um rico simbolismo católico popular está ligado aos procedimentos envolvendo o levantamento do mastro e os seus enfeites.

A Quadrilha
A quadrilha brasileira tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro pares, a "quadrille", em voga na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra Mundial. A "quadrille" francesa, por sua parte, já era um desenvolvimento da "contredanse", popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII. A "contredanse" se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina, surgida provavelmente por volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.
A "quadrille" veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do século XIX por tudo que fosse a última moda de Paris (dos discursos republicanos de Gambetta e Jules Ferry, passando pelas poesias de Victor Hugo e Théophile Gautier até a criação de uma academia de letras, dos belos cabelos cacheados de Sarah Bernhardt até ao uso do cavanhaque).
Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções (entre elas o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste. A partir de então, a quadrilha, nunca deixando de ser um fenômeno popular e rural, também recebeu a influência do movimento nacionalista e da sistematização dos costumes nacionais pelos estudos folclóricos.
O nacionalismo folclórico marcou as ciências sociais no Brasil como na Europa entre os começos do Romantismo e a Segunda Guerra Mundial. A quadrilha, como outras danças brasileiras tais que o pastoril, foi sistematizada e divulgada por associações municipais, igrejas e clubes de bairros, sendo também defendida por professores e praticada por alunos em colégios e escolas, na zona rural ou urbana, como sendo uma expressão da cultura cabocla e da república brasileira. Esse folclorismo acadêmico e ufano explica duma certa maneira o aspecto matuto rígido e artificial da quadrilha.
No entanto, hoje em dia, essa artificialidade rural é vista pelos foliões como uma atitude lúdica, teatral e festiva, mais do que como a expressão de um ideal folclórico, nacionalista ou acadêmico qualquer. Seja como for, é correto afirmar que a quadrilha deve a sua sobrevivência urbana na segunda metade do século XX e o grande sucesso popular atual aos cuidados meticulosos de associações e clubes juninos da classe média e ao trabalho educativo de conservação e prática feito pelos estabelecimentos do ensino primário e secundário, mais do que à prática campesina real, ainda que vivaz, porém quase sempre desprezada pela cultura citadina.
Desde do século XIX e em contato com diferentes danças do país mais antigas, a quadrilha sofreu influências regionais, daí surgindo muitas variantes:
* "Quadrilha Caipira" (São Paulo)
* "Saruê", corruptela do termo francês "soirée", (Brasil Central)
* "Baile Sifilítico" (Bahia)
* "Mana-Chica" (Rio de Janeiro)
* "Quadrilha" (Sergipe)
* "Quadrilha Matuta"

Hoje em dia, entre os instrumentos musicais que normalmente podem acompanhar a quadrilha encontram-se o acordeão, pandeiro, zabumba, violão, triângulo e o cavaquinho. Não existe uma música específica que seja própria a todas as regiões. A música é aquela comum aos bailes de roça, em compasso binário ou de marchinha, que favorece o cadenciamento das marcações.
Em geral, para a prática da dança é importante a presença de um mestre "marcante" ou "marcador", pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores devem desenvolver. Termos de origem francesa são ainda utilizados por alguns mestres para cadenciar a dança.
Os participantes da quadrilha, vestidos de matuto ou à caipira, como se diz fora do nordeste(indumentária que se convencionou pelo folclorismo como sendo a das comunidades caboclas), executam diversas evoluções em pares de número variável. Em geral o par que abre o grupo é um "noivo" e uma "noiva", já que a quadrilha pode encenar um casamento fictício. Esse ritual matrimonial da quadrilha liga-a às festas de São João europeias que também celebram aspirações ou uniões matrimoniais. Esse aspecto matrimonial juntamente com a fogueira junina constituem os dois elementos mais presentes nas diferentes festas de São João da Europa.

Outras danças e canções
No nordeste brasileiro, o forró assim como ritmos aparentados tais que o baião, o xote, o reizado, o samba-de-coco e as cantigas são danças e canções típicas das festas juninas.

Costumes populares
As festas juninas brasileiras podem ser divididas em dois tipos distintos: as festas da Região Nordeste e as festas do Brasil caipira, ou seja, nos estados de São Paulo, Paraná (norte), Minas Gerais (sobretudo na parte sul) e Goiás.
No Nordeste brasileiro se comemora, com pequenas ou grandes festas que reúnem toda a comunidade e muitos turistas, com fartura de comida, quadrilhas, casamento matuto e muito forró. É comum os participantes das festas se vestirem de matuto, os homens com camisa quadriculada, calça remendada com panos coloridos, e chapéu de palha, e as mulheres com vestido colorido de chita e chapéu de palha.
No interior de São Paulo ainda se mantêm a tradição da realização de quermesses e danças de quadrilha em torno de fogueiras.
Em Portugal há arraiais com foguetes, assam-se sardinhas e oferecem-se manjericos, as marchas populares desfilam pelas ruas e avenidas, dão-se com martelinhos de plástico e alho-porro nas cabeças das pessoas principalmente nas crianças e quando os rapazes se querem meter com as raparigas solteiras.

Simpatias, sortes e adivinhas para Santo Antônio
O relacionamento entre os devotos e os santos juninos, principalmente Santo Antônio e São João, é quase familiar: cheio de intimidades, chega a ser, por vezes, irreverente, debochado e quase obsceno. Esse caráter fica bastante evidente quando se entra em contato com as simpatias, sortes, adivinhas e acalantos feitos a esses santos:
Confessei-me a Santo Antônio,
confessei que estava amando.
Ele deu-me por penitência
que fosse continuando.

Os objetos utilizados nas simpatias e adivinhações devem ser virgens, ou seja, estar sendo usados pela primeira vez, senão… nada de a simpatia funcionar! A seguir, algumas simpatias feitas para Santo Antônio:
Moças solteiras, desejosas de se casar, em várias regiões do Brasil, colocam um figurino do santo de cabeça para baixo atrás da porta ou dentro do poço ou enterram-no até o pescoço. Fazem o pedido e, enquanto não são atendidas, lá fica a imagem de cabeça para baixo. E elas pedem:

Meu Santo Antônio
Para arrumar namorado ou marido, basta amarrar uma fita vermelha e outra branca no braço da imagem de Santo Antônio, fazendo a ele o pedido. Rezar um Pai-Nosso e uma Salve-Rainha. Pendurar a imagem de cabeça para baixo sob a cama. Ela só deve ser desvirada quando a pessoa alcançar o pedido.
No dia 13, é comum ir à igreja para receber o "pãozinho de Santo Antônio", que é dado gratuitamente pelos frades. Em troca, os fiéis costumam deixar ofertas. O pão, que é bento, deve ser deixado junto aos demais mantimentos para que estes não faltem jamais.
Em Lisboa, é tradicional a cerimónia de casamento múltiplo do dia de Santo António, em que chegam a casar-se 200 a 300 casais ao mesmo tempo.

Festas juninas por país
Portugal
Em Portugal, estas festividades, genericamente conhecidas pelo nome de Festas dos santos populares, correspondem a diferentes feriados municipais: São Gonçalo em Amarante; Santo António em Aljustrel, Amares, Cascais, Estarreja, Ferreira do Zêzere, Lisboa, Proença-a-Nova, Reguengos de Monsaraz, Vale de Cambra, Vila Nova da Barquinha, Vila Nova de Famalicão, Vila Real e Vila Verde; São João em Aguiar da Beira, Alcochete, Almada, Almodôvar, Alcácer do Sal, Angra do Heroísmo, Armamar, Arronches, Braga, Calheta, Castelo de Paiva, Castro Marim, Cinfães, Figueira da Foz, Figueiró dos Vinhos, Guimarães, Horta, Lajes das Flores, Lourinhã, Lousã, Mértola, Moimenta da Beira, Moura, Nelas, Porto, Porto Santo, Santa Cruz das Flores, Santa Cruz da Graciosa, Sertã, Tabuaço, Tavira,Terras de Bouro, Torres Vedras, Valongo, Vila do Conde, Vila Franca do Campo, Vila Nova de Gaia, Vila do Porto e Vizela; São Pedro em Alfândega da Fé, Bombarral, Castro Daire, Castro Verde, Celorico de Basto, Évora, Felgueiras, Lajes do Pico, Macedo de Cavaleiros, Montijo, Penedono, Porto de Mós, Póvoa de Varzim, Ribeira Brava, São Pedro do Sul, Seixal e Sintra.
Na cidade do Porto e Braga em Portugal, o São João é festejado com uma intensidade inigualável, sendo que a festa é, à semelhança do que acontece no Nordeste do Brasil, entregue às pessoas que passam o dia e a noite nas ruas das cidades que são autênticos arraiais urbanos.
Festas de São João são ainda celebradas em alguns países europeus católicos, protestantes e ortodoxos (França, Irlanda, os países nórdicos e do Leste europeu). As fogueiras de São João e a celebração de casamentos reais ou encenados (como o casamento fictício no baile da quadrilha nordestina e na tradição portuguesa) são costumes ainda hoje praticados em festas de São João europeias.

Brasil
As festas juninas, são na sua essência multicurais, embora o formato com que hoje as conhecemos tenha tido origem nas festas dos santos populares em Portugal: Santo Antônio, São João e São Pedro principalmente. A música e os instrumentos usados, cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-reco, etc, estão na base da música popular e folclórica portuguesa e foram trazidos para o Brasil pelos povoadores e emigrantes dos país irmão. As roupas 'caipiras' ou 'saloias' são uma clara referência ao povo campestre, que povoou principalmente o nordeste do Brasil e muitíssimas semelhanças se podem encontrar no modo de vestir 'caipira' tanto no Brasil como em Portugal. Do mesmo modo, as decorações com que se enfeitam os arraiais tiveram o seu início em Portugal com as novidades que na época dos descobrimentos os portugueses levavam da Ásia, enfeites de papel, balões de ar quente e pólvora por exemplo. Embora os balões tenham sido proibidos em muitos lugares do Brasil, eles são usados na cidade do Porto em Portugal com muita abundância e o céu se enche com milhares deles durante toda a noite.
No Brasil, recebeu o nome de junina (chamada inicialmente de joanina, de São João), porque acontece no mês de junho. Além de Portugal, a tradição veio de outros países europeus cristianizados dos quais são oriundas as comunidades de imigrantes, chegados a partir de meados do século XIX. Ainda antes, porém, a festa já tinha sido trazida para o Brasil pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.
A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Por ser uma região árida, o Nordeste agradece anualmente a São João, mas também a São Pedro, pelas chuvas caídas nas lavouras. Em razão da época propícia para a colheita do milho, as comidas feitas de milho integram a tradição, como a canjica e a pamonha.
O local onde ocorre a maioria dos festejos juninos é chamado de arraial, um largo espaço ao ar livre cercado ou não e onde barracas são erguidas unicamente para o evento, ou um galpão já existente com dependências já construídas e adaptadas para a festa. Geralmente o arraial é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro ou bambu. Nos arraiais acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos matutos.

Locais
Estes arraiais são muito comuns em Portugal e não são exclusivos do São João, são parte da tradição popular em geral. Nessas festas podemos encontrar imensas semelhanças tanto no Brasil como em Portugal, mas não só. Na África e na Ásia, Macau, Índia, Malásia, na Comunidade Cristang, os portugueses deixaram essa tradição dos santos populares bem marcada.
Atualmente, os festejos ocorridos em cidades pólos do Norte e Nordeste dão impulso à economia local. Citem-se, como exemplo, Caruaru em Pernambuco; Campina Grande na Paraíba; Amargosa, Cruz das Almas, Piritiba e Senhor do Bonfim na Bahia, na Mossoró no Rio Grande do Norte; Maceió em Alagoas; Recife em Pernambuco; Aracaju em Sergipe; Juazeiro do Norte no Ceará; e Cametá no Pará. Além disso, também existem nas pequenas cidades, festas mais tradicionais como Cruz das Almas, Ibicuí, Jequié e Euclides da Cunha na Bahia. As duas primeiras cidades disputam o título de Maior São João do Mundo, embora Caruaru esteja consolidada no Guinness Book, categoria festa country (regional) ao ar livre. Além disso, Juazeiro do Norte no Ceará e Mossoró no Rio Grande do Norte disputam o terceiro lugar de maior são joão do mundo.

França
A "Fête de Saint-Jean" (Festa de São João), tal como no Brasil e em Portugal, é comemorada no dia 24 de junho e tem como maior característica a fogueira. Em certos municípios franceses, uma alta fogueira é erigida pelos habitantes em honra a São João Batista. Trata-se de uma festa católica, embora ainda sejam mantidas tradições pagãs que originaram a festa. Na região de Vosges, a fogueira é chamada "chavande".

Polônia
As tradições juninas da Polônia estão associadas principalmente com as regiões da Pomerânia e da Casúbia, e a festa é comemorada dia 23 de junho, chamada localmente 'Noc Świętojańska" (Noite de São João). A festa dura todo o dia, começando às 8h da manhã e varando a madrugada. De maneira análoga à festa brasileira, uma das características mais marcantes é o uso de fantasias, no entanto não de trajes camponeses como no Brasil, mas de vestimentas de piratas. Fogueiras são acesas para marcar a celebração. Em algumas das grandes cidades polonesas como Varsóvia e Cracóvia esta festa faz parte do calendário oficial da cidade.

Ucrânia
A festa de Ivana Kupala (João Batista) é conhecida como a mais importante de todas as festas ucranianas de origem pagã, e vai desde 23 de junho até 6 de julho. É um rito de celebração pelo verão, que foi absorvido pela Igreja Ortodoxa. Muitos dos rituais das festas juninas ucranianas estão relacionados com o fogo, a água, fertilidade e auto-purificação. As moças, por exemplo, colocam guirlandas de flores na água dos rios para dar sorte. É bastante comum também pular as chamas das fogueiras. As festas juninas eslavas inspiraram o compositor Modest Mussorgsky para sua famosa obra "Noite no Monte Calvo"...

Suécia
As festas juninas da Suécia (Midsommarafton) são as mais famosas do mundo. É considerada a festa nacional sueca por excelência, comemorada ainda mais que o Natal. Ocorre entre os dias 20 e 26 de junho, sendo a sexta-feira o dia mais tradicional. Uma das características mais tradicionais são as danças em círculo ao redor do majstången, um mastro colocado no centro da aldeia. Quando o mastro é erigido, são atiradas flores e folhas. Tanto o majstången sueco (mastro de maio) como o mastro de São João brasileiro têm as suas origens no "mastro de maio" dos povos germânicos.
Durante a festa, são cantados vários cânticos tradicionais da época e as pessoas se vestem de maneira rural, tal como no Brasil. Por acontecer no início do verão, são comuns as mesas cheias de alimentos típicos da época, como o morangos e as batatas. Também são tradicionais as simpatias, sendo a mais famosa a das moças que constroem buquês de sete ou nove flores de espécies diferentes e colocam sob o travesseiro, na esperança de sonhar com o futuro marido. No passado, acreditava-se que as ervas colhidas durante esta festa seriam altamente poderosas, e a água das fontes dariam boa saúde. Também nesta época, decoram-se as casas com arranjos de folhas e flores, segundo a superstição, para trazer boa sorte.
Durante este feriado, as grandes cidades suecas, como Estocolmo e Gotemburgo tornam-se desertas, pois as pessoas viajam para suas casas de veraneio para comemorar a festa.

Prisioneiro da Própria Liberdade


Prisioneiro da Própria Liberdade

Jesus continuou: "Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao seu pai: ‘Pai, quero a minha parte da herança'. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles.

"Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente. Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade. Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos. Ele desejava encher o estômago com as vagens que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada." Lc 15:11-16

Quando vemos as notícias policiais na televisão percebemos que existem diferentes tipos de prisioneiros em nossas cadeias.



Alguns estão presos injustamente pelo fato de serem inocentes das acusações, outros estão presos porque desdenharam da lei, confiando que jamais seriam pegos no seu delito. Em ambos os casos, poderíamos afirmar que sua prisão foi involuntária, jamais teriam se entregado ou facilitado a ação dos seus perseguidores.

Outro tipo de prisioneiro é aquele que, mesmo sabendo que dificilmente deixará de ser pego, não consegue evitar o crime. Os motivos podem ser: ira intensa, ciúmes, vingança, etc.

Encontramos, porém, na história do filho pródigo um tipo diferente de prisioneiro. Ele não está atrás das grades, não foi condenado, não há sentença a ser cumprida em uma penitenciária, mas, por opção, voluntariamente, colocou-se numa situação de dificuldade extrema. Pediu e obteve do pai antecipadamente a parte que lhe cabia da herança e partiu para uma terra distante.

Depois de ter gasto toda a sua herança começou a passar necessidade, a ponto de desejar comer a mesma comida que dava aos porcos no único emprego que conseguiu naquele momento de crise. O típico prisioneiro da própria liberdade. Pediu e a obteve, mas depois não soube muito bem o que fazer com ela.

Percebemos hoje um quadro semelhante em nossa sociedade. Os homens têm ansiado serem independentes do Criador a qualquer custo, porém, independência nem sempre é sinônimo de liberdade.

Nunca se enfatizou tanto a individualidade, a liberdade de escolhas e a pluralidade. Talvez, por isso mesmo, nunca vimos tanta insegurança e insatisfação em pessoas que deveriam estar comemorando a liberdade obtida.

Estamos vivendo dias difíceis. Cada criatura de Deus que chega a esta Terra, em vez de reconhecer sua limitação e depender do Criador, considera-se autosuficiente, um "pequeno deus" que não precisa prestar contas a ninguém.

Imagine bilhões de "deuses" convivendo num planeta tão pequeno. Aparentemente livres, infelizmente, prisioneiros.

"Se o Filho vos libertar, vocês de fato serão livres" - João 8:36.

Filhos de Deus?



Qual a Diferença Entre Criaturas e Filhos de Deus?

Deus é o Criador de todas as coisas, Criador dos homens e de tudo que há no Universo. Logo, os homens são CRIATURAS DE DEUS. Os homens somente passam à condição de FILHOS DE DEUS quando nascem de novo, ou seja, quando se arrependem de seus pecados e os deixam, crêem no Senhor Jesus e O aceitam como Senhor e Salvador:

"Mas a todos os que O receberam, aqueles que crêem no Seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, filhos nascidos não do sangue, nem da vontade do homem, mas de Deus
(Jo 1.12-13; Mt 5.9; 5.45; Rm 8.14; 1 Jo 3.1).