terça-feira, 15 de outubro de 2013

A SENTENÇA DE CRISTO


A SENTENÇA DE CRISTO

Cópia autêntica da Peça do Processo de Cristo, existente no Museu da Espanha.

Herodes Antipas; pontífice do sumo sacerdote, Caifás; magnos do Templo, Alis Almael Robas Acasel, Franchino Ceutauro; cônsules romanos da cidade de Jerusalém, Quinto Cornélio Sublime e Sixto Rusto, no mês de março e dia XXV do ano presente - Eu, Pôncio Pilatos, aqui Presidente do Império Romano, dentro do Palácio e arqui-residência, julgo, condeno e sentencio à morte Jesus, chamado pela Plebe - Cristo Nazareno - e galileu de nação, homem sedicioso contra a Lei Mosaica - contrário ao grande imperador Tibério César. Determino e ordeno por esta que se lhe dê morte na cruz, sendo pregado com cravos como todos os réus, porque congregando e ajustando homens, ricos e pobres, não tem cessado de promover tumultos por toda a Judéia, dizendo-se filho de Deus e Rei de Israel, ameaçando com a ruína de Jerusalém e do Sacro Templo, negando o tributo a César, tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos e em triunfo, com grande parte da plebe, dentro da cidade de Jerusalém. Que seja ligado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado de alguns espinhos, com a própria cruz nos ombros para que sirva de exemplo a todos os malfeitores, e que, juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões homicidas; saindo logo pela porta sagrada, hoje Antoniana, e que conduza Jesus ao monte público da justiça, chamado Calvário, onde, crucificado e morto, ficará seu corpo na cruz, como espetáculo No ano dezenove de Tibério César, imperador romano de todo o mundo, Monarca invencível na Olimpíada cento e vinte um, e na Elíada vinte e quatro, da criação do mundo, segundo o número e cômputo dos Hebreus, quatro vezes mil cento e oitenta e sete, do progênio do Romano Império, no ano setenta e três, e na libertação do cativeiro da Babilônia, no ano mil duzentos e sete, sendo governador da Judéia Quinto Sérgio, sob o regimento o governador da cidade de Jerusalém, Presidente Gratíssimo, Pôncio Pilatos; regente na Baixa Galiléia, para todos os malfeitores, e que sobre a cruz se ponha, em diversas línguas, este título: Iesus Nazarenus, Rex Iudeorum. Mando, também, que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição se atreva, temerariamente, a impedir a justiça por mim mandada, administrada e executada com todo o rigor, segundo os Decretos e Leis Romanas, sob as penas de rebelião contra o Imperador Romano. Testemunhas da nossa sentença. Pelas doze tribos de Israel: Rabaim Daniel, Rabaim Joaquim Banicar, Babasu, Laré Petuculani. Pelos fariseus: Bullieniel, Simeão, Ranol, Babbine, Mandoani, Bancurfosse. Pelos hebreus: Matumberto. Pelo Império Romano e pelo Presidente de Roma: Lúcio Sextilo e Amácio Chilicio. "Cópia autêntica da Peça do Processo de Cristo, existente no Museu da Espanha."

"Tipos” de Diácono



"Tipos” de Diácono 

CATÓLICOS

Existem dois tipos de diáconos: o diácono transitório é aquele que recebe o sacramento da ordem no grau de diaconato para depois receber o segundo grau e tornar-se presbítero, ou padre, conforme costumamos dizer; e o diácono permanente, que sendo casado, não pode ascender ao grau superior, ficando permanentemente como diácono.
Exigências para o Diaconato Permanente As normas da Igreja fazem algumas exigências para a ordenação de diáconos permanentes: a formação deve durar pelo menos três anos (no mínimo mil horas) e deve conter obrigatoriamente Teologia Bíblica, Dogmática, Litúrgica e Pastoral; o candidato deve estar casado no mínimo cinco anos; tem que ter pelo menos 35 anos. Vida matrimonial e eclesial exemplares. Autorização verbal da esposa, no momento da ordenação e por escrito, arquivada no processo. Todas as dioceses têm normas específicas, exemplo: segundo grau completo, situação econômica estável, indicação do pároco, entrevistas com o Bispo (inclusive esposas), idade superior a quarenta anos, retiros espirituais a cada seis meses para que se possa meditar sobre sua vocação; estar intimamente ligado a uma paróquia, onde venha prestando valiosos serviços; complementar seus estudos com Teologia Moral, História da Igreja, Direito Canônico e Mariologia. Ser homem de oração e assíduo na freqüência aos sacramentos. De modo geral o candidato é escolhido entre aqueles que se sobressaem na comunidade por sua espiritualidade e engajamento na paróquia, todavia, nada impede que alguém explicite ao pároco ou mesmo ao bispo diocesano sua vocação de servir à Igreja como ministro ordenado.


DIÁCONO - EVANGÉLICO
Você sente o chamado de Deus para o diaconato, gostaria de saber mais sobre esse “importante negócio” (Ver At6:2,3 edição Revista e corrigida), então esse post é pra você. A seguir um breve estudo sobre o diaconato.

Introdução
Se estudarmos profundamente os atos dos apóstolos constataremos que a diaconia não é outra coisa senão a prestação de um serviço incondicional e amoroso a Deus e à igreja a qual pertence. O diácono que não vive para servir a igreja do Senhor, não serve para viver como ministro de Cristo. Sem o serviço prestado a diaconia é impossível, incompleta e carnal.

Definição
A palavra diácono é originária do vocábulo Grego diákonos e significa, etimologicamente, ajudante, servidor. Já que o diácono é um servidor, pode ele também ser visto como um ministro; a essência do ministério cristão, é justamente o serviço.
A instituição do diaconatoO diaconato é o único ministério cristão que originou-se de um fato social: o socorro as viúvas helenistas (ver At 6:1-7), após a leitura percebemos que o crescimento da igreja, o descontentamento social, o comprometimento do ministério apostólico e a organização da igreja, foram algumas das razões que levaram os apóstolos a instituírem o diaconato.

Natureza do diaconato
O que é o diaconato? Um ofício? Ou um ministério? tendo em vista a análise das leituras propostas, podemos observar que o diaconato é tanto um ofício quanto um ministério. Um ofício porque sua função é claramente limitada: suprir as necessidades do santos; daí podemos afirmar que o ofício básico do diácono é a assistência social. Um ministério pois é uma função eclesiástica exercida por aqueles biblicamente ordenados. “E os apresentaram perante os apóstolos e estes orando, lhes impuseram as mãos” At 6:6.

As qualificações do diácono
As qualificações diaconais são os requisitos imprescindíveis que tornam o obreiro cristão apto a exercer esse ministério. Tais qualificações acham-se compreendidas em Atos 6:3 e na primeira epístola de Paulo a Timóteo 3:8-13 e são: Boa Reputação, Plenitude do Espírito Santo, sabedoria espiritual, honestidade, não de língua dobre, abstinência às bebidas alcoólicas, incorrupção e integridade, pura consciência na observância do ministério da fé, fidelidade conjugal, educação e governo dos filhos, e, por fim, o governo eficiente de sua casa.

Os deveres eclesiásticos do diáconos
O diácono é o auxiliar mais direto que dispõe o pastor, ou, pelo menos, deveria sê-lo. Diante disso deve o diácono estar sempre atento as necessidades de seu pastor. Jamais se permitirá que este venha a negligenciar o espiritual a fim de envolver-se com o material, isto porque, o material cabe ao diácono e, pelo lado espiritual consumir-se-á o pastor. Um problema muito grave recorrente nas igrejas, vem sendo observado com relação aos deveres diaconais, alguns diáconos tão absorvidos em pregar, acham-se tão entretidos em disputar os primeiros lugares, que acabam por se esquecer de seu pastor. Isso não quer dizer que o diácono deva privar-se do púlpito, se houver oportunidade aproveite-a, porém jamais se esquecendo todas as suas responsabilidades.
Cabe também ao diácono a perfeita identificação, a defesa dos pontos de vista, o conhecimento da história e cultura de sua igreja, o conhecimento da profissão de fé, bem como o conhecimento de sua doutrina.

Outras responsabilidades diaconais
Cabe também ao diácono, preparar e servir a santa ceia do Senhor, de acordo com os costumes praticados por sua igreja; praticar a filantropia: campanha de alimentos, agasalho, material escolher, campanhas de ajuda aos missionários, promoção de empregos, entre outras atividades correlatas; recolher as ofertas; trabalhar na portaria da igreja; evangelizar; entre outras tarefas que possam ser determinadas por seu pastor.

Ética diaconal
Além das qualificações que cada diácono deve observar em seu mister, todos precisam observar a ética diaconal.
A ética diaconal é a norma de conduta que o diácono deve observar no desempenho de seu ministério.
A ética diaconal procede principalmente da Bíblia (palavra do Senhor), dos regulamentos da igreja a qual exerce o diaconato e a consciência do próprio diácono.
Para que o diácono exerça seu ministério dentro da ética diaconal, este deve observar os seguintes pontos:
- O conhecimento pleno de seu ofício;
- A lealdade para com seu pastor e líder;
- Extremo cuidado quanto as críticas (de preferência não a faça), troque as críticas por orações ao anjo da igreja;
- Seja prudente quanto a visita ao lar, principalmente a pessoas do sexo oposto, quando ambos estiverem desacompanhados. Fuga da aparência do mal;
- Quanto ao dinheiro, se alguém quiser lhe entregar ofertas ou dízimo, peça gentilmente que o faça no gazofilácio ou na tesouraria da igreja;
- Seja Discreto, saiba controlar a lingua, caso presencie casos extremamente graves procure seu pastor;
- Exerce seu ministério no poder do Espírito Santo, você não precisa lembrar a ninguém que é diácono cuidado com as arbitrariedades e ameaças, as pessoas devem vê-lo como homem de Deus;
- Seja pontual, chegue antes de o culto começar e não se apresse em sair, seu pastor estará sempre a necessitar de sua ajuda;
- Seja obediente às ordens de seus líderes, não murmure nem resmungue, e lembre-se, obedecer é melhor do que sacrificar;
- Nunca se esqueça de exercer seu ministério com amor, pois assim você estará cumprindo a Lei, os profetas e todo o Novo Testamento. E será, em todas as coisas, bíblica e eticamente correto. Portanto não se esqueça da palavra de Deus.